Seg, 08 de Dezembro

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CÂMARA

Motta diz que outros itens do pacote fiscal ainda precisam de acordo com o governo

Câmara aprovou parte das medidas, com ações de controle de gastos, como mudanças no Pé-de-Meia

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo MottaPresidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta - Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nessa quarta-feira (29) que os outros itens do pacote fiscal almejado pelo governo para equilibrar as contas públicas, como as revisões em isenções de fintechs e bets, ainda precisam ser objeto de um acordo entre a equipe econômica do governo e o Congresso e não há previsão de quando os textos devem ser votados.

Mais cedo nesta quarta, a Câmara aprovou um projeto que permite a atualização patrimonial de bens móveis e imóveis. O texto incorpora medidas fiscais originalmente previstas na medida provisória (MP) alternativa ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que perdeu validade neste mês.

O projeto, relatado pelo deputado Juscelino Filho (União Brasil-MA), foi ajustado de última hora após pedido do governo e segue agora para o Senado. Foram 275 votos favoráveis e 133 contrários.

"O acordo com o governo foi feito em cima do texto do Juscelino. O que o plenário votou foi o que foi estabelecido pelo Ministério da Fazenda. Não se tratou sobre esses outros temas, pelo menos não conversei com ninguém", disse Motta ao deixar a Câmara após o fim da sessão.

Na semana passada, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara resolveu pedir o regime de urgência para um projeto que aumenta a taxação das apostas on-line. A proposta é uma das peças centrais do pacote de recomposição fiscal elaborado pelo governo após a MP perder a validade. O pedido para urgência será analisado em plenário, mas ainda não há data para votação.

Já entre os dispositivos aprovados junto com o projeto relatado por Juscelino estão:

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