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Conservação

Nestlé expande programa de agricultura regenerativa no Brasil para 3,8 mil fazendas

Presente desde 2011 sob a iniciativa "Cultivado com Respeito", o plano triplicou o número de fazendas participantes nos últimos três anos

Entrada da fábrica da Nestlé em Contrexeville, em Vosges, no leste da FrançaEntrada da fábrica da Nestlé em Contrexeville, em Vosges, no leste da França - Foto: Jean Christophe Verhagen/AFP

A Nestlé anunciou nesta quinta-feira (11) em nota, a expansão do programa Nescafé Plan no Brasil, ligado à agricultura regenerativa. Presente desde 2011 sob a iniciativa "Cultivado com Respeito", o plano triplicou o número de fazendas participantes nos últimos três anos, somando, agora, 3.800 em operação nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.

Segundo o comunicado da companhia suíça, o crescimento faz parte de um esforço global com investimento de 1 bilhão de francos suíços (o equivalente a R$ 6,8 bilhões), destinado até 2030, que visa promover a cafeicultura regenerativa, focando em práticas agrícolas que conservem recursos naturais.

"Esse avanço reforça a relevância do Brasil como origem para o café da Nestlé em todo o mundo", cita, na nota, o gerente de agricultura para cafés da Nestlé, Rodolfo Clímaco.
 

Com o aumento do investimento no País, a equipe de agrônomos também cresceu, passando de 21 para 35 especialistas. Atualmente, 76% das fazendas adotam práticas regenerativas, resultando em propriedades que são, em média, 60% mais produtivas em comparação com as que não adotam.

O programa Nescafé Plan, com parcerias em 16 países e 200 mil cafeicultores, baseia-se em três pilares: capacitação dos agricultores, proteção dos recursos naturais e promoção de práticas na cadeia de valor. Globalmente, 32% do café já é produzido por meio de fazendas regenerativas, superando a meta antecipada de 20% para 2025, com uma nova meta de 50% até 2030.

Essas ações apoiam os compromissos da Nestlé de garantir 100% de café de origem responsável até 2025 e reduzir pela metade a pegada de carbono até 2030.

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