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Petróleo fecha em alta, com perspectivas de sanções à Rússia e a terceiros e estoques dos EUA

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro avançou 1,14% (US$ 0,79), a US$ 70,00 o barril

Uma vista mostra um posto de gasolina da produtora de petróleo russa Gazprom Neft em Moscou em 13 de janeiro de 2025Uma vista mostra um posto de gasolina da produtora de petróleo russa Gazprom Neft em Moscou em 13 de janeiro de 2025 - Foto: Natalia Kolesnikova/AFP

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta (30) com as perspectivas de sanções à Rússia e a países que comercializem com Moscou dominando as atenções do mercado. Além disso, o dia contou com a divulgação dos estoques semanais nos Estados Unidos. No radar, seguem ainda as negociações de acordos comerciais de Washington com parceiros, e a decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed), que optou por uma manutenção amplamente esperada.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro avançou 1,14% (US$ 0,79), a US$ 70,00 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve alta de 1,10% (US$ 0,79), a US$ 72,47 o barril.
 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ontem que deu um prazo de 10 dias para a Rússia encerrar a guerra na Ucrânia. Segundo ele, caso não haja recuo de Moscou, "vamos colocar tarifas".

Hoje, o senador Carlos Viana, integrante da comitiva de senadores brasileiros que está em Washington para debater as tarifas dos Estados Unidos ao Brasil, afirmou que o grupo foi alertado por congressistas americanos da aprovação de uma lei para punir quem mantiver negociações com a Rússia. A ameaça de sanções secundárias ao petróleo bruto russo vem sustentando os preços do petróleo WTI e Brent, aponta o TD Securities.

Por sua vez, os algoritmos atingiram seu tamanho máximo de posição comprada em WTI, limitando o escopo para novas entradas, embora esse grupo ainda tenha algumas oportunidades de disparar no petróleo Brent, pontua.

"Continuamos esperando que os preços caiam após o verão no hemisfério norte, devido aos contínuos aumentos de oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), juntamente com as expectativas de um crescimento da oferta dos EUA mais resiliente do que o esperado após a guerra entre Israel e Irã", projeta o banco.

Os estoques de petróleo nos EUA subiram 7,698 milhões de barris, a 426,691 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda de 1,6 milhão. Os estoques de gasolina recuaram 2,724 milhões de barris, a 228,405 milhões de barris, enquanto a projeção era de queda de 900 mil barris.
 

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