Dom, 07 de Dezembro

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ECONOMIA

PIB do Brasil cresce 3,4% em 2024, anuncia IBGE

Resultado foi puxado pelo desempenho dos investimentos e do consumo das famílias

ComércioComércio - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A economia brasileira cresceu 3,4% em 2024, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7). 

O resultado foi puxado pelo desempenho dos investimentos e do consumo das famílias.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foi maior do que o registrado em 2023, quando a economia subiu 2,9%.

Os termos nominais do IBGE indicam que o PIB totalizou R$ 11,7 trilhões. O PIB per capita chegou a R$ 55.247,45 — um avanço de 3% na comparação com o ano anterior.

A Indústria (3,3%) e os Serviços (3,7%) cresceram, segundo o IBGE, enquanto a Agropecuária recuou (3,2%). 

No quarto trimestre de 2024, o PIB subiu 0,2% em relação ao trimestre anterior. 

Trata-se da maior alta desde 2021, quando o avanço foi de 4,8%, após queda drástica no ano anterior por conta da pandemia de Covid-19.

Embora o ano tenha sido de pé no acelerador, os números do quarto trimestre já indicam certa desaceleração no ritmo da atividade econômica. Nos últimos três meses de 2024, o avanço foi de 0,2%.

O mercado financeiro projetava alta de 3,5% no ano, conforme projeções de analistas compiladas pelo Valor Econômico.

Economia cresceu mais que o previsto
Os números sinalizam que a economia cresceu o dobro do que o mercado esperava inicialmente.

Em 5 de março do ano passado, o Boletim Focus do Banco Central apontava que a economia cresceria 1,77%, conforme mediana das projeções dos analistas.

Para o ano de 2025, a previsão é de um crescimento bem mais modesto. O economista da XP, Rodolfo Margato, prevê uma alta de 2% do PIB, influenciada pelo aperto da política monetária. A Selic, taxa básica de juros, está em 13,25% ao ano. No início de 2024, estava em 11,75%.

Segundo Margato, a desaceleração já é evidente na indústria de transformação, na mineração e na construção civil. O setor de serviços também já mostrou moderação no fim do ano.

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