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Economia

Rede Selfit investe R$ 12 milhões no Norte e Nordeste

Capacidade de se reinventar é um dos segredos adotados pelas empresas que buscam a superação durante a recessão econômica

Segundo o empresário Leonardo Pereira, estratégia inclui propor um modelo intensivo de máquinas e espaços modernos Segundo o empresário Leonardo Pereira, estratégia inclui propor um modelo intensivo de máquinas e espaços modernos  - Foto: TH LIMA/divulgação

 

O mercado está exigente e não admite que o empreendedor durma no ponto em meio a uma recessão econômica. Isso porque, mais vale a capacidade de se reinventar do que tentar sobreviver a todo custo e cair na obsolescência. Por isso, analisam os especialistas, a criatividade é o segredo do negócio e pode ser o pontapé inicial para reduzir os custos e aumentar a capacidade produtiva. É este rumo que a rede de academias Selfit está tomando, ao investir mais de R$ 12 milhões na expansão no Norte e Nordeste, com foco em inovação.

Adepta do conceito de Low Cost e apostando na tecnologia para melhorar o bem-estar e a experiência de seus alunos, a empresa comemora seu crescimento no primeiro semestre de 2017 e as projeções para o segundo semestre são animadoras. A expectativa é inaugurar até o fim do ano, em todo o Norte e Nordeste, até 20 novas unidades. Em Pernambuco, Petrolina, Graças e Casa Forte estão na rota. Atualmente, o grupo pernambucano tem 25 academias no Nordeste, sendo três no Estado (Piedade, Caruaru e Boa Viagem).

Segundo o CEO da Selfit, Leonardo Pereira, além da experiência, a aposta é propor um modelo intensivo de máquinas e espaços modernos. "São equipamentos novos, modernos e de alta qualidade, com adesão rápida e descomplicada", destacou, frisando que, ainda assim, o valor final da mensalidade praticado aos 60 mil alunos da rede é absolutamente competitivo. Com apenas uma mensalidade, os alunos se beneficiam com horário livre, área específica de cárdio e peso livre.

A grande sacada é que, em todas as unidades, o aluno tem a opção de chamar os instrutores por meio do dispositivo touch call, um botão instalado nos aparelhos que, quando pressionado, aciona um professor. "Isso funciona bastante em locais grandes, como no nosso caso, cujo espaço tem 1,2 mil metros quadrados cadastrados. Isso dá mobilidade e rapidez ao treino", afirma Pereira. Em média, cada academia recebeu um aporte entre R$ 3,5 milhões e R$ 4 milhões.

Já o treino é disponibilizado por meio de um totem, que pode ser acessado com a digital do aluno. Ainda com foco na tecnologia, algumas máquinas da academia possuem temporizador para marcar tempo X quantidade de repetições, que dão suporte ao aluno acerca do correto uso e funcionalidade de cada equipamento, em seu plano de treino. "Além disso, contamos com canais internos voltados para a análise da nossa gestão a partir do nível de satisfação", revela o CEO.

Cenário
A Selfit conta com um fundo americano de Private Equity em sua composição societária. O Brasil é o segundo país em número de academias no mundo, com mais de 30 mil unidades, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e fatura US$ 2,4 bilhões, de acordo com a IHRSA, uma associação internacional voltada para o mundo ­“fitness”. De olho no boom do mercado, a expansão da rede vai abrir, até o fim do ano, 120 oportunidades de emprego. As vagas são para os estados de Pernambuco, Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

As oportunidades são para as áreas administrativas e educadores físicos. A faixa salarial varia entre R$ 1 mil e R$ 3 mil e os interessados devem enviar currículo para [email protected]

 

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