RLA, indicador que limita despesas no Orçamento, fecha julho em 5,99%
A RLA usada para calcular o limite de crescimento real das despesas para o Orçamento compreende o período de julho do ano anterior a junho do ano corrente
O indicador de receita líquida ajustada (RLA), usado para definir o limite anual de despesas no Orçamento da União, conforme prevê a lei do novo arcabouço fiscal, fechou julho em 5,99%, divulgou nesta quinta-feira, 28, o Tesouro Nacional.
Criado para suavizar o efeito das variações de receitas não previsíveis sobre os limites de despesas do novo arcabouço fiscal, o indicador de RLA expurga fontes voláteis, como aquelas obtidas com concessões, dividendos, royalties, recursos não sacados do PIS/Pasep e com programas especiais de recuperação fiscal.
Considerando apenas o recolhimento de tributos que são mais aderente à evolução da atividade econômica, a ideia é garantir uma base mais confiável e perene para o crescimento das despesas.
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A RLA usada para calcular o limite de crescimento real das despesas para o Orçamento compreende o período de julho do ano anterior a junho do ano corrente.
Para o Orçamento de 2025, a RLA teve crescimento de 5,78% (entre julho de 2023 e junho de 2024) e resultou no limite de avanço das despesas de 2,50%, teto estipulado pelo arcabouço fiscal.

