Djokovic e Federer medem forças na final de Wimbledon
Edição 2019 do torneio de maior prestígio do tênis opõe na decisão o número 1 e maior vencedor do torneio
Palco centenário de grandes duelos da história do tênis, o torneio de Wimbledon não vai fugir à regra na edição 2019. Neste domingo, às 10h, o suíço Roger Federer, terceiro do ranking da ATP, enfrentará na final o número 1, o sérvio Novak Djokovic. Será o terceiro encontro dos tenistas valendo o título do Grand Slam. Nas outras duas, em 2014 e 2015, Djokovic foi o vencedor.
Leia também:
Federer vence Nadal e buscará 9º troféu em Wimbledon
Federer acha difícil jogar torneios no Brasil
Djokovic fatura o tri no Masters 1000 de Madri
Ao todo, a partida será a de número 48 entre os tenistas. Djokovic lidera por 25x22 em vitórias e jogará a final de Wimbledon pela sexta vez na carreira. Nas outras cinco, o sérvio venceu quatro (2011, 2014, 2015 e 2018), perdendo apenas em 2013 para o escocês Andy Murray. Se faturar o troféu, o líder do ranking se igualará ao inglês Lawrence Doherty e ao sueco Björn Borg em número de conquistas na competição. O maior vencedor do torneio é justamente Federer, oito vezes campeão (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017).
Para chegar à decisão, Djokovic derrotou na semifinal o espanhol Roberto Bautista Agut (22º colocado da ATP) por 3 sets a 1, parciais de 6/2, 4/6, 6/3 e 6/2. Um caminho menos complicado que o do adversário. Federer precisou eliminar ninguém menos que o numero 2 do ranking, o espanhol Rafael Nadal. Para muitos, uma das maiores rivalidades do esporte de todos os tempos. O suíço levou a melhor e venceu por 3 sets a 1, parciais 7/6 (3), 1/6, 6/3 e 6/4. Aos 38 anos, ele se tornou o terceiro finalista mais velho de Grand Slam.
“Ele (Djokovic) fez um torneio incrível contra Bautista e é o atual campeão do torneio. Espero que eu consiga puxá-lo ao limite. Mas sei que será difícil. Ele não é número 1 por acaso. É um jogo especial assim como foi contra Rafa. Estou bem ansioso", disse Federer.