Kiko Porto encara pistas nos EUA
A velocidade faz parte da natureza do adolescente, que começou a correr em 2011
Kiko viaja amanhã, para conhecer a pista e os equipamentos que terá em mãos. O evento tem início no dia 13. Apesar de nunca ter competido com os motores Rotax, marca utilizada pelo FWT, ele acredita que não terá dificuldades em se adaptar ao carro. “Nunca corri com esse motor, mas ele é similar ao que usamos na Copa São Paulo, então acredito que não terei muito problema com a adaptação”, disse Kiko. O jovem piloto participará das três etapas do FWT, em janeiro, março e abril.
A velocidade faz parte da natureza do adolescente, que começou a correr em 2011. A família dele nunca teve ligação direta com o automobilismo, mas, desde cedo, Kiko sentia atração pelas corridas de Fórmula 1. “Assistia às provas na televisão e dizia ao meu pai que queria fazer aquilo. Aí ele sugeriu me levar ao kart, para sentir a sensação de pilotar”, conta Kiko, que se apaixonou pelo esporte na primeira voltinha. O contato foi suficiente também para o técnico Élder Martins perceber o talento do garoto, que passou a treinar e competir na Elder Racing.
No ano passado, com intuito de evoluir o nível de competição, Kiko passou a correr também nos circuitos de São Paulo, o centro do automobilismo nacional. Durante toda a temporada de 2016, viajava duas vezes por mês para correr, representando a Victoria Racing. Foi uma aposta que deu tão certo que ele se tornou campeão da Copa São Paulo de Kart KGV na categoria Junior Menor. “Aqui (Pernambuco) a estrutura não é das melhores e também não tem muitos pilotos. São Paulo é o centro, consegui me desenvolver bem mais rápido. E para ter reconhecimento, tem mesmo que ir para lá”, disse o jovem, revelando que a família já estudou uma mudança definitiva, mas ainda não bateu o martelo. Enquanto isso, Kiko, que passará a correr pela categoria Junior em 2017, vai fazendo um malabarismo para conciliar a realização do sonho ao volante com os estudos de um adolescente comum do oitavo ano.
