Com Becker prestes a ser aclamado, veja como foram as últimas eleições sem bate-chapa no Náutico
Tanto em 2017 como em 2019, Timbu não teve bate-chapa, com vitória de Edno em ambos os casos. Presidente será aclamado para o biênio 2026-2027
Pela terceira vez nos últimos dez anos, o Náutico não terá bate-chapa na eleição presidencial que definirá o novo presidente do clube. Então grupo da oposição, a chapa “Náutico Unido”, formada por Pablo Vitório e Gilberto Kabbaz, desistiu da candidatura no início da semana. Com isso, o atual mandatário e nome da situação, Bruno Becker, da chapa “Náutico do Futuro”, que tem Ricardo Malta como vice, será aclamado para o biênio 2026-2027.
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Aclamações
Tanto em 2017 como em 2019, o Náutico não teve bate-chapa. Em ambos os casos, Edno Melo teve candidatura única e foi aclamado. Na primeira ocasião, a vitória ocorreu ainda em julho, após o então mandatário, Ivan Brondi, renunciar ao cargo. O novo presidente, porém, só assumiu oficialmente a função em janeiro de 2018.
Dois anos depois, com apoio de diversos ex-presidentes e ainda apegando-se ao feito do primeiro título nacional do Náutico, em 2019, na Série C do Campeonato Brasileiro, Edno não teve desafiantes para a disputa das eleições presidenciais para o biênio 2020-2021. O dirigente foi o primeiro nome do Executivo a se reeleger desde Ricardo Valois (entre 2004 e 2007).
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Bate-chapa
Em contrapartida, o Náutico já teve no passado outros oito bate-chapas. Os dois primeiros foram em 1978 e 1979. Em ambos os casos, apenas conselheiros puderam votar no pleito. João de Deus Ribeiro ganhou nos dois anos contra Virgínio Cabral de Melo e José Ventura, respectivamente.
A terceira vez que houve bate-chapa no Náutico foi em 2009, com vitória de Berillo Júnior contra Paulo Alves. Na eleição seguinte, em 2011, o Timbu apresentou uma novidade: a votação teve participação dos sócios pela primeira vez na história. Com quase 70% dos votos, Paulo Wanderley, que representava a situação, venceu Marcílio Sales e Paulo Henrique.
A eleição de 2013 marcou a primeira vitória da oposição com bate-chapa no Náutico. Com mais de 70% dos votos, Glauber Vasconcelos derrotou Marcílio Sales, Alexandre Homem de Melo e Alberto Souza, em pleito com o maior número de candidatos até o momento e maior participação de associados.
Conhecida como a eleição mais acirrada da história do Náutico, a disputa de 2015 teve Marcos Freitas como ganhador, superando Edno Melo por apenas dez votos. O eleito, porém, deixou o cargo pouco tempo depois, com o vice, Ivan Brondi, assumindo o posto.
Em 2021, Diógenes Braga, então vice-presidente na gestão de Edno, venceu Plínio Albuquerque e Bruno Becker. Dois anos depois, o mandatário optou por não tentar a reeleição. A situação foi representada por Alexandre Asfora. Bruno Becker, então oposição, participou do pleito. Desta vez, contudo, saindo vencedor, superando o adversário ao conseguir 934 votos (60,3%) contra 615 do oponente (39,7%).

