Náutico tenta definir novo fornecedor esportivo antes da eleição presidencial
Bruno Becker, presidente do Náutico, informou que processo para mudar a empresa que produz uniformes do Timbu está "travado" enquanto o pleito não ocorre
O Náutico não quer esperar a conclusão da eleição presidencial, marcada para o dia 30 de novembro, para definir quem será o fornecedor do material esportivo do clube em 2026. A intenção é acelerar o processo antes do pleito para que o Timbu já tenha assegurada a empresa que produzirá os novos uniformes.
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Proposta
O contrato do Náutico com a Diadora, atual fornecedora do material esportivo do clube, se encerra no final do ano e a tendência é de que não ocorra uma renovação. A Reebok, empresa norte-americana que confecciona os padrões do Botafogo, fez uma proposta para produzir os uniformes alvirrubros.
“Estamos no mercado negociando com a própria Diadora e outros ‘players’. Infelizmente, isso não pode ser definido apenas por mim. Qualquer contrato que seja acima de R$ 1 milhão ou que ultrapasse o prazo da gestão precisa da autorização do Conselho Deliberativo. Isso trava um pouco o processo, mas espero que o Conselho entenda que o clube precisa andar”, declarou o presidente do Náutico, Bruno Becker.
O Náutico firmou vínculo com a Diadora em março do ano passado. A empresa italiana chegou para substituir a N6, marca própria que produziu os uniformes do Timbu de 2019 a 2023.
Presente em 60 países, no Brasil a marca atua desde 1996, já tendo patrocinado nomes como Zico, Ayrton Senna e Gustavo Kuerten, além de estampar no passado as camisas de clubes como Palmeiras, Vasco, Atlético-MG e Bahia.
A Reebok, por outro lado, patrocina Unión Española, do Chile, e já forneceu material esportivo para clubes como Cruzeiro, Internacional, São Paulo e Vasco, além da Seleção Argentina.
Histórico
No século, o Náutico teve outros fornecedores de material esportivo. De 2001 a 2005, o Timbu estampava nas camisas a marca da Finta, empresa brasileira. Depois, passou para a Wilson, dos Estados Unidos, nos anos de 2006 a 2008.
Em 2009, o clube começou com a Champs e depois passou para a Lupo (ambas brasileiras). Ainda dando preferência aos parceiros brasileiros, o Náutico ficou, de 2011 a 2014, com uniformes produzidos pela Penalty.
Em 2014, o Náutico começou com os padrões da Garra e depois passou para Umbro, da Inglaterra, com parceria até 2016, ano em que assinou com a Topper, criada na Argentina e antecessora da N6.

