100 anos de Armando Monteiro Filho: missa celebra centenário de vida do defensor da democracia
Evento religioso aconteceu no centro do Recife
Uma missa em memória dos 100 anos de nascimento do empresário e ex-ministro Armando Monteiro Filho (1925-2018) reuniu familiares, amigos e autoridades políticas, na Igreja Madre de Deus, Bairro do Recife, área central da capital, na tarde desta quinta-feira (11). Quem dirigiu a celebração foi o pároco da Paróquia de Nossa Senhora das Candeias, padre Rinaldo Pereira.
Filho do doutor Armandinho, o presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro, marcou presença, junto à esposa, Cláudia Monteiro. Também assistiram à celebração os filhos Maria Lecticia, o ex-senador Armando Monteiro Neto, Horácio e Cláudio. Priscila Krause (PSD), vice-governadora de Pernambuco, também esteve na igreja, bem como diretores da Folha e autoridades do mundo político, jurídico e empresarial.
Música
A Orquestra Sinfônica Jovem Criança Cidadã (OSJCC) ficou responsável pelas músicas, sob regência do maestro titular José Renato Accioly e um repertório especial para o momento.
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Liturgia
A abertura foi composta por uma prece pedindo perdão pelos pecados. Logo em seguida foi feita a leitura do Salmo 150, que incentiva a gratidão e a oferta de louvores a Deus.
O evangelho de Lucas 6 serviu de reflexão a força do perdão e a importância de fazer o bem. Duas marcas defendidas pelo doutor Armandinho. A esposa dele, Maria do Carmo Magalhães de Queiroz Monteiro, que morreu em 9 de julho de 2020, aos 94 anos, também foi lembrada.
“Ao celebrarmos o centenário de nascimento do doutor Armando, muito dos feitos dele estão escritos no coração de muitas pessoas. Estão escritas. Convém que ergamos graças a Deus pela existência dele, que foi marcada pela edificação de pessoas, junto com Dona do Carmo, pela família concebida”, comentou.
Emoção
Perto do final da missa, Maria Lectícia, que também é filha de Armando Monteiro Filho, leu um texto em homenagem ao pai. Emocionada, ela foi às lágrimas, quando lembrou da companhia e presença forte do homem que teve diversas experiências e usou o conhecimento para ajudar as pessoas.
“Ele foi o nosso porto seguro, nosso verdadeiro anjo da guarda. Com os dois [doutor Armandinho e dona do Carmo] aprendemos a beleza da paternidade que veio de Deus. Foi assim também com o nosso pai. Quando falo nele lembro sempre de um verso de Fernando Pessoa, que diz ‘um pai sem o nome, disseram-me que se chama Deus’. É como Deus que ele continua presente em nossas vidas”, declarou ela.
Após a distribuição da hóstia sagrada e de orações, a missa foi finalizada. Já perto das 13h10, os presentes se cumprimentaram e, conversando, relembraram um pouco mais do legado do doutor Armandinho.






