Seg, 08 de Dezembro

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homicídio

Afegão suspeito de ataque a 2 guardas nacionais em Washington se declara não perigoso

Juiz tentou sua detenção sem possibilidade de fiança e marcou a próxima audiência para 14 de janeiro

Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, um cidadão afegão suspeito de ter atirado em dois membros da Guarda Nacional em Washington, D.C.Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, um cidadão afegão suspeito de ter atirado em dois membros da Guarda Nacional em Washington, D.C. - Foto: Procuradoria dos EUA / Divulgação / AFP

Um afegão acusado de ataque a tiros contra dois guardas nacionais em Washington na semana passada, que provocou a morte de um deles, declarou-se não suspeito das acusações de assassinato nesta terça-feira (2), informou a imprensa americana.

Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos e que ficou ferido durante a sua prisão, declarou-se não culpado por meio de uma videoconferência do hospital no qual se encontrou internado, informaram o Washington Post e outros veículos.

O juiz tentou sua detenção sem possibilidade de fiança e marcou a próxima audiência para 14 de janeiro.

Ele falou "Allah akbar" ("Deus é grande" em árabe) ao abrir fogo, segundo um dos presentes militares, citado em documentos judiciais publicados nesta terça-feira.

A procuradora de Washington, Jeanine Pirro, anunciou na sexta-feira que ele seria acusado, entre outras coisas, de assassinato, após a morte de uma das duas vítimas, Sarah Beckstrom, de 20 anos.

A outra vítima, Andrew Wolfe, de 24 anos, gravemente ferido, está em processo de recuperação, declarou nesta terça-feira a secretária de Justiça, Pam Bondi, explicando que esteve no hospital com os pais do jovem no dia anterior.

Uma polêmica surgida entre republicanos e democratas devido ao fato de Rahmanullah Lakanwal ter sido coletada nos Estados Unidos em setembro de 2021, menos de um mês após a retirada caótica das forças americanas do Afeganistão.

Este ex-membro de uma unidade especial das forças afegãs, que havia servido ao lado dos soldados americanos, se beneficiou de uma ampla operação de evacuação de afegãos que colaboraram com os Estados Unidos contra os talibãs.

Seu pedido de asilo, apresentado durante o governo de Joe Biden, foi aprovado em abril de 2025, já com Donald Trump no poder.

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