Ter, 16 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
PENA DE MORTE

Arábia Saudita executou 170 condenados à morte em 2023

Últimas execuções ocorreram neste domingo (31), de sauditas condenados por homicídio

Últimas execuções ocorreram no último dia de 2023, neste domingo (31)Últimas execuções ocorreram no último dia de 2023, neste domingo (31) - Foto: Unsplash

A Arábia Saudita executou 170 condenados à morte em 2023, um número maior que no ano anterior, segundo um balanço feito pela AFP a partir de dados das autoridades sauditas.

Até 31 de dezembro de 2023, 170 presos que estavam no corredor da morte foram executados, frente aos 147 no ano anterior. A marca, entretanto, não foi maior do que o recorde em 2019, quando 187 detentos foram mortos.

As últimas execuções, realizadas no domingo (31), foram de sauditas condenados por homicídio, dois deles em Tabuk (norte), um em Riade e outro em Jizã (sul), segundo comunicados de imprensa do Ministério do Interior saudita, citados pela agência oficial SPA.

 

Trinta e três pessoas "envolvidas em terrorismo" e dois soldados sentenciados por traição estão entre as 170 pessoas executadas desde o início do ano.

Em 2022, a Arábia Saudita executou 147 pessoas, 81 delas em um único dia, gerando uma onda de críticas em todo o mundo.

Defensores dos direitos humanos denunciam regularmente as execuções, geralmente por decapitação, mas as autoridades do país as consideram "compatíveis com a Sharia (lei islâmica)" e necessárias para "manter a ordem pública".

A Arábia Saudita, juntamente a China e Irã, é um dos três países do mundo que mais executa condenados à morte, segundo organizações de direitos humanos.

Veja também

Newsletter