Sex, 05 de Dezembro

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MUNDO

China apresentará novos equipamentos militares em grande desfile em setembro

O evento é parte da celebração dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Membros de uma banda militar chinesa participam de um ensaio antes do desfile em comemoração ao 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa Membros de uma banda militar chinesa participam de um ensaio antes do desfile em comemoração ao 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa  - Foto: Pedro Pardo / AFP

A China apresentará em um desfile em setembro uma série de novos equipamentos militares de fabricação nacional que refletem sua "grande capacidade" para "vencer uma guerra moderna", anunciaram fontes oficiais.

O evento, parte da celebração dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, contará com a presença do presidente Xi Jinping, que passará as tropas em revista na Praça Tiananmen (Paz Celestial), em Pequim, além de seu homólogo russo, Vladimir Putin, e outros líderes mundiais.

No dia 3 de setembro, o Exército chinês exibirá os equipamentos mais recentes, "que refletem a evolução da guerra moderna", afirmou o general Wu Zeke, funcionário da Comissão Militar do Estado, em uma entrevista coletiva.

"Todas as armas e equipamentos que participarão do desfile foram selecionados entre os principais sistemas de combate de produção nacional atualmente em serviço, e uma parte significativa são equipamentos apresentados recentemente", acrescentou Wu.

O evento incluirá armas pesadas e sistemas de precisão hipersônicos, além de equipamentos não tripulados e 'antirrobôs' que serão exibidos ao público pela primeira vez.

O desfile, que deve durar 70 minutos, "mostrará plenamente a grande capacidade do nosso Exército para vencer uma guerra moderna", afirmou Wu.

Também contará com tropas terrestres marchando em formação, esquadrões aéreos e outros equipamentos de combate de alta tecnologia.

A China tem o segundo maior orçamento militar do mundo, mas ainda está muito distante dos Estados Unidos, seu principal rival estratégico.

Em março, Pequim aumentou em 7,2% os gastos com defesa para 2025.

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