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PERNAMBUCO

Compesa investe R$ 4,2 milhões em soluções tecnológicas para modernizar abastecimento de água em PE

Projetos vão combater perdas por evaporação, tratar o lodo das ETAs como recurso e automatizar sistemas hídricos no Agreste e Sertão

Mais de R$ 4 milhões serão investidos para melhorias no abastecimento hídricoMais de R$ 4 milhões serão investidos para melhorias no abastecimento hídrico - Foto: Aluísio Moreira/Compesa

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está investindo R$ 4,2 milhões em tecnologias inovadoras voltadas à melhoria dos seus sistemas de abastecimento de água. 

Os recursos foram captados por meio de editais públicos da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), como os programas Cientista Arretado e Desafios.Gov - além de parcerias firmadas por Acordos de Cooperação Técnica com universidades, institutos de ciência e tecnologia e empresas de base tecnológica.

O montante será direcionado a projetos que visam modernizar a infraestrutura hídrica, ampliar a eficiência dos serviços e promover soluções sustentáveis, principalmente em regiões historicamente afetadas pela escassez hídrica, como o Agreste e o Sertão.

Entre os desafios prioritários está a redução das perdas de água por evaporação nos reservatórios, sobretudo no semiárido pernambucano. 

Outra frente importante é a valorização do lodo gerado nas Estações de Tratamento de Água (ETAs), que passará a ser estudado como um insumo útil para outros setores, a exemplo da agricultura e da indústria. A proposta transforma um resíduo considerado problemático em recurso estratégico, dentro da lógica da economia circular.

Para isso, a Compesa aposta em tecnologias de ponta, como nanotecnologia, ensaios não destrutivos, modelagem computacional, inteligência artificial aplicada à automação e simulações preditivas. O objetivo é tornar os processos mais eficazes, sustentáveis e adaptados às exigências ambientais contemporâneas.

Além disso, parte dos investimentos será direcionada à automação de sistemas de abastecimento, ao uso de coagulantes naturais e à fotodegradação de matéria orgânica em estações do Agreste e do Sertão.

Segundo a Compesa, todos os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são oportunidades para a melhoria operacional da companhia. Com os resultados das pesquisas, as soluções desenvolvidas poderão ser replicadas em outras unidades, ampliando os benefícios em escala estadual.

A companhia também já projeta novas submissões de projetos que podem garantir até R$ 900 mil em recursos adicionais nos próximos meses. 

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