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Delegada diz que presos tinham imagens de bebês sendo molestados

25 pessoas foram presas na Operação Luz na Infância, de combate à pedofilia, deflagrada nesta sexta-feira (20) em diversos estados

PresosPresos - Foto: Agência Brasil

Vídeos e imagens de bebês sendo molestados faziam parte do material que foi apreendido pelos policiais civis entre os presos na Operação Luz da Infância, em São Paulo. Segundo a diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elizabete Sato, isso chocou os policiais que participaram da investigação no estado.

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"Todos os policiais ficaram indignados com as imagens. Os policiais que não trabalhavam com esse time de crime não tinham ideia de como era essa investigação e do que iriam encontrar. Chocou mais o pessoal da [área de] Homicídios, em razão da idade das crianças. Tinha bebês sendo molestados. Isso é inadmissível", disse Elizabete Sato.

Em São Paulo, 25 pessoas foram presas em flagrante na Operação Luz na Infância, de combate à pedofilia, deflagrada nesta sexta-feira (20) em diversos estados. Segundo a delegada, dois dos presos respondem por compartilhamento de imagem. Os demais foram presos por armazenamento de imagens, com pena que varia de um a quatro anos de prisão e é crime afiançável [ou seja, podem pagar uma fiança para não ficar presos]. Entre os presos, três já tinham passagem pela polícia por outros crimes como roubo, desobediência e lesão corporal.

Durante a operação em São Paulo, foram apreendidos 25 CPUs [processadores], 272 mídias, 43 celulares e 29 notebooks. De acordo com Elizabeth Sato, a investigação continua. A Secretaria de Segurança Pública informou que mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Franco da Rocha, São Bernardo do Campo, Santo André, Carapicuíba, Osasco e Praia Grande.

A operação recebeu o nome de Luz na Infância e foi feita pela Polícia Civil em diversos estados do país em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação é considerada uma das maiores do mundo no combate à pedofilia e envolve 1,1 mil policiais. O trabalho de investigação durou seis meses. A Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública contou com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos.

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