Emelly Nayane: acusado de matar dentista vai a júri popular na terça (11)
O ex-marido de Emelly Nayane, acusado de assassinar a própria esposa por não aceitar o fim do relacionamento, será julgado por homicídio qualificado
Acusado de assassinar a dentista Emelly Nayane da Silva Ribeiro, em 22 de fevereiro de 2021, por não aceitar o fim do relacionamento, irá a júri popular na terça-feira (11). O réu, Lívio Quirino de Oliveira Neto, será julgado por homicídio qualificado. O julgamento ocorrerá no Fórum de Paulista, Região Metropolitana do Recife, partir das 9h, e a sessão será presidida pelo juiz de direito Thiago Fernandes Cintra.
Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Emelly Nayane foi assassinada no dia 22 de fevereiro de 2021, por volta das 15h. O crime aconteceu no apartamento onde a vítima residia com o filho do casal, localizado no edifício Porto das Antilhas, torre nº 6, apto 801, no bairro de Pau Amarelo.
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De acordo com a perícia, o réu teria sufocado a vítima após uma discussão. Conforme conta o relatório que costa nos autos do processo, um dia antes do crime, a vítima teria socorrido o ex-marido, levando-o até o hospital porque ele alegou que não estava se sentindo bem.
O relacionamento de Emelly Nayane com o acusado teve duração de 4 anos. A separação teria ocorrido há cerca de um mês antes do homicídio.
Na fase de instrução processual, o réu foi interrogado e usou o direito de permanecer calado. Nas alegações finais, os advogados do acusado alegaram nulidade do processo e cerceamento do direito de defesa.
Como será o julgamento do acusado de matar Emelly Nayane?
No dia do julgamento, haverá o sorteio de sete jurados entre 25 voluntários convocados. Com o conselho de sentença composto, o magistrado dará início ao júri. Primeiro, haverá o depoimento das testemunhas arroladas pelo MPPE e pela defesa e, em seguida, o interrogatório do réu.
A segunda parte do júri é a fase de debates entre acusação e defesa. O MPPE terá uma hora e trinta minutos para expor a tese de acusação. Os advogados terão o mesmo período para expor a tese de defesa. Pode haver ainda réplica do MPPE por mais uma hora e tréplica da defesa por mais uma hora.
Com o fim da fase de debate, o magistrado reunirá o conselho de sentença em uma sala privada e perguntará se o réu é culpado ou inocente das acusações presentes na denúncia do MPPE. O resultado será anunciado com a leitura da sentença no plenário do júri.
Aberto ao público
Na segunda-feira (10), dia anterior ao júri, a 1ª Vara Criminal de Paulista irá distribuir senhas para acesso do público geral, com limite de até 50 pessoas.
As senhas serão adquiridas por ordem de chegada, na Direção do Fórum de Paulista, em função da repercussão do caso e das restrições estruturais do salão do Júri de Paulista.
O processo referente ao caso no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) é de número 0000273-27.2021.8.17.1090.
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