Seg, 08 de Dezembro

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GUERRA NA UCRÂNIA

EUA não enviará tropas para a Ucrânia, diz chefe do Pentágono

Chefe do Pentágono expôs, em uma reunião de aliados da Ucrânia, as linhas vermelhas do presidente americano, Donald Trump, e suas exigências de que os países europeus intensifiquem seu apoio a Kiev

Equipes de resgate trabalham em escombros de prédio atingido por míssil russo em Poltava, na Ucrânia Equipes de resgate trabalham em escombros de prédio atingido por míssil russo em Poltava, na Ucrânia  - Foto: Sergey Bobok / AFP

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, alertou em Bruxelas nesta quarta-feira (12) que "não haverá tropas americanas mobilizadas na Ucrânia" e disse que não é realista que o país recuperará todo o seu território ou se juntará à Otan.

O chefe do Pentágono expôs, em uma reunião de aliados da Ucrânia, as linhas vermelhas do presidente americano, Donald Trump, e suas exigências de que os países europeus intensifiquem seu apoio a Kiev em sua luta contra a invasão russa e aumentem seus gastos com defesa.

"Para deixar claro, como parte de qualquer garantia de segurança, não haverá tropas americanas mobilizadas na Ucrânia", disse Hegseth.

Para o secretário americano, qualquer processo de paz deve começar com o reconhecimento de que o retorno às fronteiras da Ucrânia anteriores a 2014 é "uma meta pouco realista".

Hegseth afirmou que "os Estados Unidos não acreditam que a integração da Ucrânia à Otan seja um resultado realista de uma solução negociada".

O discurso do chefe do Pentágono gerou entusiasmo entre os aliados dos Estados Unidos após as críticas de Trump, que exigiu um aumento drástico nos gastos com defesa e prometeu acabar rapidamente com o conflito na Ucrânia ao retornar à Casa Branca.

"Preservar a segurança europeia deve ser um imperativo para os membros europeus da Otan", disse Hegseth. "A Europa deve fornecer a maior parte da futura ajuda letal e não letal à Ucrânia".

Hegseth afirmou que os Estados Unidos "continuam comprometidos" com a Otan, mas "não tolerarão uma relação desequilibrada que promova dependência".

Esta é uma reportagem em andamento, traremos mais atualizações em breve

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