Exército israelense diz que se prepara para se retirar do Líbano
De acordo com um alto funcionário da segurança israelense, "estamos trabalhando estreitamente com os EUA para garantir que a transferência de responsabilidades ao Exército libanês ocorra dentro dos prazos previstos"
O Exército israelense está preparado para se retirar do território libanês e transferir as áreas ocupadas ao Exército libanês dentro dos prazos estabelecidos no acordo de cessar-fogo com mediação franco-americana, segundo um alto funcionário da segurança israelense.
"Seguimos mobilizados conforme o acordo" e "estamos trabalhando estreitamente com os Estados Unidos para garantir que a transferência de responsabilidades ao Exército libanês ocorra dentro dos prazos previstos", declarou esse funcionário sob condição de anonimato.
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Na noite de quinta-feira (13), aviões de combate israelenses atacaram "instalações militares da organização terrorista Hezbollah onde eram armazenadas armas e lançadores, o que representava uma ameaça direta para a frente interna israelense", indicou o Exército de Israel.
A imprensa libanesa informou que os caças israelenses atacaram locais no sul do país.
O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, disse na quinta-feira que os Estados Unidos o informaram que Israel se retiraria em 18 de fevereiro, mas que seu Exército permaneceria posicionado em cinco locais.
“Eu os informei em meu nome e em nome do presidente, general Joseph Aoun, e do primeiro-ministro, juiz Nawaf Salam, sobre nossa absoluta rejeição a essa proposta”, disse Barri em um comunicado.
O alto funcionário israelense disse que a retirada do Exército estava em andamento e que “a próxima etapa do acordo estipula que nos retiraremos até a linha azul e (entregaremos) ao Exército libanês, de forma ordenada, a área da qual nos retiramos”.
No entanto, o Exército israelense continua a monitorar os movimentos do Hezbollah.
“Vimos vários incidentes claros do Hezbollah tentando violar o acordo, como infiltrações no sul” e "contrabando de armas no Vale do Becaa", disse a fonte.

