Incêndio em prédio na Espanha se alastra em 30 minutos por 14 andares e deixa feridos
Chamas começaram no quarto piso de um edifício na cidade Valência e consumiram a estrutura rapidamente
Em apenas 30 minutos, a estrutura de um prédio de 14 andares no bairro de Campanar, em Valência, na Espanha, foi consumido por um incêndio.
Segundo o jornal El País, o acidente aconteceu nesta quinta (22), no edifício que tinha 138 apartamentos, onde viviam cerca de 450 pessoas.
Segundo a agência espanhola Efe, as chamas começaram no quinto piso do edifício, construído em 2005, e que se propagaram rapidamente pela fachada da infraestrutura. O alerta foi dado por volta das 17h30 locais.
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Pelo menos 13 delas ficaram feridas, incluindo seis bombeiros. Dois deles tiveram que ser encaminhados ao hospital por inalação de fumaça e queimaduras nas mãos e um com fratura no punho.
De acordo com El Mundo, ainda há pessoas presas no interior dos apartamentos e bombeiros estão tendo dificuldade em conter as chamas perante a dimensão do incêndio e da coluna de fumaça que é vista a quilômetros de distância.
Ainda segundo o jornal espanhol, dentre os moradores resgatados, estão três adultos e uma criança de nove anos foram levados ao hospital por inalação de fumaça.
Os bombeiros ainda resgataram um pai e uma filha de uma das varandas do edifício.
Devido à gravidade da situação, equipes de emergência espanholas chegaram a mobilizar um hospital de campanha para o local.
A Comunidade de Valência ativou o nível dois do plano de emergência, que visa responder a ocorrências com “danos extensos”. Este nível só é acionado quando é necessária a criação de um centro de coordenação para lidar com um incidente e é necessária a mobilização de recursos extraordinários.
Em declarações à agência Efe, Esther Puchades, vice-presidente do Colégio de Engenheiros Técnicos Industriais de Valência, disse considerar que a rapidez de propagação das chamas e a voracidade do incêndio se deveu ao revestimento de poliuretano presente na fachada do edifício, o que classifica como “um produto completamente inflamável”.
“Em 2005 – data da construção do edifício danificado – a má reputação do poliuretano não era tão difundida. Hoje não é utilizado, pelo menos não dessa forma”, apontou a especialista em referência ao material que também estava presente no fogo Torre Grenfell, em Londres, em 2017.
As autoridades espanholas pediram à população, através das redes sociais, que não se aproximem daquela zona da cidade valenciana, porque “pode ser perigoso e para facilitar o trabalho das equipas de emergência”.

