Sáb, 06 de Dezembro

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Irã condena bombardeios dos EUA no Iêmen e os classifica como "crimes de guerra"

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baghai, qualificou os ataques como "crimes de guerra"

Pessoas avaliam os danos causados pelos ataques noturnos atribuídos pela mídia iemenita aos Estados Unidos, na capital controlada pelos huthis, SanaaPessoas avaliam os danos causados pelos ataques noturnos atribuídos pela mídia iemenita aos Estados Unidos, na capital controlada pelos huthis, Sanaa - Foto: Mohammed Huwais / AFP

O Irã condenou nesta segunda-feira (28) os ataques atribuídos aos Estados Unidos contra um centro de detenção de migrantes em Sadá, bastião dos rebeldes huthis pró-Irã no norte do Iêmen, nos quais morreram ao menos 68 pessoas.

Em um comunicado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baghai, qualificou como "crimes de guerra" os ataques "contra alvos civis, infraestruturas vitais e residências em várias regiões do Iêmen".

A defesa civil anunciou nesta segunda-feira que "68 imigrantes africanos morreram e 47 ficaram feridos em uma agressão americana que teve como alvo um centro que abrigava imigrantes ilegais na cidade de Sadá", informou o canal de televisão Al Masirah.

O centro abrigava 115 imigrantes, segundo um comunicado do Ministério do Interior da administração huthi.

O canal transmitiu imagens mostrando corpos presos sob os escombros e equipes de resgate tentando socorrer as vítimas.

Desde janeiro de 2024, o exército dos Estados Unidos tem atacado posições huthis numa tentativa de pôr fim aos lançamentos de mísseis e drones contra Israel e contra navios de carga que transitam pelo Mar Vermelho, prejudicando o comércio mundial.

No âmbito da operação "Rough Rider", os Estados Unidos intensificaram, desde 15 de março, sua ofensiva contra os rebeldes apoiados pelo Irã.

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