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METEOROLOGIA

Japão e Coreia do Sul enfrentam verão mais quente já registrado

No Japão, a temperatura média entre junho e agosto foi 2,36ºC superior ao valor médio do período

Pessoas caminham por uma rua em um dia quente em Tóquio, JapãoPessoas caminham por uma rua em um dia quente em Tóquio, Japão - Foto: Kazuhiro Nogi / AFP

Japão e Coreia do Sul enfrentaram o verão (hemisfério norte) mais quente já registrado e quebraram o recorde de temperatura alcançado no ano passado, segundo dados oficiais de junho, julho e agosto publicados nesta segunda-feira (1º) pelas respectivas agências meteorológicas.

No Japão, a temperatura média entre junho e agosto foi 2,36ºC superior ao valor médio do período, segundo a Agência Meteorológica Japonesa (JMA).

Foi "o verão mais quente desde o início dos registros em 1898", indicou a JMA, acrescentando que este foi "o terceiro verão consecutivo com recorde de temperatura".

No mesmo período, a Coreia do Sul teve a temperatura média de 25,7ºC, "o maior valor desde o início dos registros em 1973", informou a agência meteorológica do país em um comunicado.

O recorde anterior para o período havia sido registrado no ano passado, com 25,6ºC.

No Japão, o calor provocou a hospitalização de 84.521 pessoas no país entre 1º de maio e 24 de agosto, um pouco mais que os 83.414 hospitalizados durante o mesmo período de 2024, segundo a agência de gestão de incêndios e desastres.

A tradicional temporada japonesa de floração das cerejeiras, em março ou abril, adianta-se a cada ano e às vezes não ocorre completamente, devido ao fato de que o outono e o inverno não são suficientemente frios, explicam especialistas.

Outra mudança visível é que a neve cai cada vez mais tarde no Monte Fuji. Em 2024, o recorde do primeiro registro de neve foi marcado em novembro.

A Coreia do Sul sofre com uma prolongada seca na cidade de Gangneung, onde as autoridades declararam estado de desastre e decretaram restrições no uso da água.

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