Sáb, 06 de Dezembro

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BOMBARDEIO

Líderes do Golfo pedem ativação de mecanismo de defesa conjunta após ataque Israel ao Catar

Em comunicado oficial, o órgão condenou o que classificou como "atentado israelense e a violação flagrante da soberania" contra o Catar,

Esta captura de tela, obtida de uma filmagem da AFPTV, mostra a fumaça subindo após explosões na capital de Doha, Catar, em 9 de setembro de 2025Esta captura de tela, obtida de uma filmagem da AFPTV, mostra a fumaça subindo após explosões na capital de Doha, Catar, em 9 de setembro de 2025 - Foto: Jacqueline Penney/AFPTV/AFP

Os líderes do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), em reunião de emergência em Doha nesta segunda-feira, 15, pediram a ativação do mecanismo de defesa conjunta da região após o ataque israelense ao Catar.

Em comunicado oficial, o órgão condenou o que classificou como "atentado israelense e a violação flagrante da soberania" contra o Catar, afirmando que a ofensiva é uma "escalada grave e inaceitável, e uma violação grosseira" do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.

O conselho ressaltou que a segurança dos países do Golfo é "indivisível", e que qualquer agressão contra um deles é uma agressão contra todos, reafirmando disposição de "mobilizar todas as capacidades para apoiar o Estado do Catar e proteger sua segurança, estabilidade e soberania contra quaisquer ameaças".

Os líderes determinaram a realização de uma reunião urgente do Conselho de Defesa Conjunto em Doha, precedida por encontro da Comissão Militar Superior, para avaliar a situação defensiva e acionar os mecanismos de defesa comum e as capacidades de dissuasão do Golfo.

O comunicado alertou que o ataque israelense representa "ameaça direta" à segurança comum do Golfo e à paz e estabilidade regionais e advertiu que a continuidade das "políticas agressivas" de Israel mina os esforços de paz e pode comprometer o futuro dos acordos em vigor.

Os líderes pediram ainda ao Conselho de Segurança da ONU e à comunidade internacional que adotem "medidas firmes e dissuasórias para impedir essas violações", reforçando a necessidade de "respeito à soberania do Catar e proteção dos civis".


 

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