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Motorista do Uber é morto em Petrolina

Vítima teria reagido a um assalto. Caso é o terceiro em uma semana no Estado

Rua do Vermelho, no bairro Caminho do Sol, em PetrolinaRua do Vermelho, no bairro Caminho do Sol, em Petrolina - Foto: Google Maps/Reprodução

Mais um motorista do Uber foi assassinado em Pernambuco, o terceiro em uma semana. A vítima, identificada como Alex Sandro Soares de Moraes, 40 anos, teria sofrido uma tentativa de assalto em Petrolina, no Sertão do Estado, onde morava. O caso ocorreu no fim da tarde do sábado (4) e foi confirmado pelo 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM), responsável pelo policiamento na região.

Alex chegava à casa da mãe, na rua do Vermelho, no bairro Caminho do Sol, por volta das 17h, quando foi abordado por dois homens numa moto. Ele teria reagido ao assalto e acabou baleado na cabeça e num dos braços. A vítima morreu na hora. Até a manhã deste domingo (5), ninguém havia sido preso. Na hora do crime, Alex não estava fazendo nenhuma corrida pelo aplicativo, que entrou em operação na cidade no início de setembro. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Na última quarta-feira (1º), outro motorista do Uber, identificado como João Carlos de Andrada Filho, 22 anos, foi morto depois de sair de casa para fazer corridas pelo app. O corpo dele foi achado com três perfurações de tiros no bairro de Zumbi do Pacheco, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A principal hipótese é de que ele tenha sido vítima de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.

Na sexta-feira (3), outro caso ocorreu, desta vez, no bairro de São José, na área central do Recife. Bruno Rafael da Hora, 36 anos, e outro motorista do Uber que não teve o nome divulgado estavam dentro de um mesmo carro, que estava estacionado, fazendo a contagem do que haviam ganhado nas corridas feitas pelo aplicativo horas antes. Eles foram assaltados e, depois do crime, teriam decidido perseguir os criminosos. Nesse momento, Bruno foi baleado. A outra vítima também ficou ferida e foi socorrida.

Esse caso e o de Jaboatão estão sendo investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.

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