É Natal!
Infelizmente, decorrido um quarto do século XXI o mundo não tem muito o que comemorar, com profundo sentimento de que involuímos sob todos os aspectos, especialmente do ponto de vista civilizatório.
Os chamados “humanos” romperam de vez com a ética, o bem, o altruísmo, para pontificar o mau em todas as suas diabólicas vertentes, não existe mais lugar seguro, pacífico para se viver, ou até mesmo para sobreviver aos recorrentes ataques da insanidade coletiva.
Recebemos inúmeros recados explícitos ou velados por parte dos agentes terrestres, inclusive da própria natureza de que algo não ia bem, e não demos a devida importância, agir talvez seja tarde, queira Deus que estejamos errados nas nossas expectativas, mas uma coisa é certa: o amanhã chegou, com previsões de que o tão esperado futuro pode não trazer as surpresas sonhadas, foi pura utopia.
Aos magníficos auto intitulados “donos do mundo”, desprovidos de vergonha e autocrítica, surdos-mudos aos de fora de si próprios, só o que vale é o poder financeiro ou bélico, para repercussão do insano ufanismo egocêntrico, potencializado quando encarnado pelos “gestores” do nosso destino, portadores de legado do mal.
A exemplo de décadas atrás, que em termos históricos poderíamos chamar de noutro dia, o mundo montava o cenário da II Guerra Mundial, não satisfeito com as lições da I Grande Guerra, com milhares de mortos e desesperados mortos-vivos em todos os quadrantes da terra, resta a convicção de que não aprendemos nada, pelo contrário, involuímos na busca de novos modelos tecnológicos aprimorando a forma de matar, processo acelerado com o concurso da inteligência artificial, vez que o conhecimento natural já não basta, não se mostra suficiente para as nefastas pretensões.
Os sintomas globais indicam que o “armagedom” está armado e que o espetáculo está prestes a começar, para delírio dos loucos, desvairados que comandam o processo, dando sinais claros de que pode virar verdade, não mais como surpresa, mas sim como evidência pela coleção de fatores que estão em curso acelerado.
Às vésperas de mais um Natal para a nossa divina coleção, só nos resta rezar, clamando por perdão, acreditando utopicamente que ainda possamos ser perdoados.
Senhor, que tirais os pecados do mundo tende piedade de nós, dai-nos a paz! Cordeiros de Deus, que tirais os pecado do mundo, tende piedade de nós, dai-nos a paz!
Amém!
Feliz Natal!
___
Os artigos publicados nesta seção não refletem necessariamente a opinião do jornal. Os textos para este espaço devem ser enviados para o e-mail [email protected] e passam por uma curadoria antes da aprovação para publicação.
