O fascínio por dinheiro e poder
Companheiros inseparáveis do deslumbramento hipnotizante, o fascínio, pelo dinheiro e poder, sempre presente nos seus vários “greats” aspectos e manifestações, roubam a cena na mídia global.
O fascínio como sonho pode ocorrer antes, prefaciando o desejo, ou depois celebrando o poder e a riqueza, individual ou grupal conquistada.
O fascínio pode ser pelo bem ou pelo mal, assim como a riqueza tendo a beleza como coadjuvante, que salvo as exceções, podem potencializar a admiração e o desejo de conquista.
O empoderamento do bem alcançado pelo voto no ambiente democrático, infelizmente pode ser conquistado por outros meios, podendo dotar o beneficiário contemplado com o chamado “poder concedente”, robustecendo em alguns casos a famosa prática do “quero, posso e mando”, a exemplo do que temos assistido e sofrido atualmente.
É evidente que preferimos ser tratados como velhos e civilizados parceiros, mas se por ventura não for possível ou desejável para a parte contrária, sem problema nenhum, pois como diz o ditado “quando um não quer dois não brigam”, vamos buscar novos caminhos e oportunidades, que esperamos sejam mais saudáveis no esforço de desenvolvimento comum, do que condicioná-lo a qualquer tipo de chantagem em prol do interesse individual de quem quer que seja.
Como os afins se agrupam, não estamos ou estaremos sozinhos na reação a tão estapafúrdia e inusitada surpresa na interação comercial e política entre parceiros históricos, lamentando que a experiência de outrora, de bom e equilibrado custo-benefício entre as partes, esteja sendo desconsiderado em nome de idiossincrasias de natureza pessoal, pregadas por terceiros de duvidosa idoneidade moral, pretensos donos do mundo.
É lamentável que o Brasil esteja passando por mais um episódio dessa natureza, na sequência do que já enfrentamos, cujas consequências podem perdurar, extrapolando inclusive os efeitos da nefasta polarização política, econômica e social comprometendo a esperança democrática por novas escolhas, que sejam capazes de harmonizar a interação entre “gregos e troianos” daqui e de fora, que desde já ousadamente batizamos como a criação do “PB, Partido do Brasil”, com tudo que tem direito, sol, chuva, secas, enchentes, pobres e ricos, pois direita e esquerda, só se for para destros, canhotos e ambidestros.
A disputa entre fulano e beltrano e seus respectivos correligionários no país não pode, ou não deve, fazer parte da pauta econômica e comercial do Brasil com os EUA.
No elenco das tristes e constrangedoras notícias da semana, perdemos nossa “Preta Gil”, a cara do Brasil, sempre festejando a vida e lutando bravamente contra a morte, um exemplo que deixa saudades, pela resiliente capacidade de resistir à adversidade.
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