Por que esse futuro não nos assusta? Robôs humanizados ou humanos robotizados?
Por que temer o futuro?
Eis a questão: será que existe um dilema shakespeariano entre humanos robotizados e robôs humanizados, tão presente em nossos dias?
Na minha opinião, trata-se de um falso dilema. Não estamos diante de uma escolha exclusiva entre um ou outro.
A verdadeira questão não é optar, mas compreender como essas fronteiras estão se dissolvendo.
Afinal, o que está em jogo não é ser um ou ser outro, mas como usamos a Inteligência Artificial para expandir — e não reduzir — nossa humanidade.
A questão é a seguinte: como saber utilizar a Inteligência Artificial (IA) ao nosso favor e decidir o que podemos fazer com ela a cada momento no presente?
Será que vale a pena projetar um futuro cada vez mais incerto sem saber o que queremos hoje?
Já enfrentamos inúmeros desafios em que podemos contar com a IA na gestão atual dos negócios! Aprimorando continuamente o que já existe, como dizem, "economizando tempo, um dos recursos mais escassos nos tempos atuais.
Inovar de maneira criativa significa trazer à existência algo que ainda não existe.
O exercício da criatividade nos desafia diariamente, como quando você “cria um novo caminho para sair de simples engarrafamento” .
A interseção entre humanidade e tecnologia desafia nossa compreensão tradicional de identidade e função, sugerindo que o futuro pode não ser sobre escolher entre ser humano ou robô, mas sim sobre saber como usar a IA a nosso favor — e não o contrário.
Os humanos e os robôs têm qualidades e limitações únicas.
Os humanos pensam e as máquinas repetem o já pensado. Simples Assim.
Os humanos são capazes de empatia, criatividade e pensamento crítico, mas também são propensos a erros e preconceitos.
Os robôs são capazes de processar informações rapidamente e de realizar tarefas repetitivas de forma precisa, mas não são capazes de compreender e responder às emoções humanas.
A melhor maneira de superar esse dilema é combinar as forças dos humanos e dos robôs.
Humanos: Visionários na Era a IA
Ser visionário, ter visão do futuro é uma habilidade natural da inteligência humana. Assim como dormir, comer, sonhar e imaginar o futuro.
Aqui me faz lembrar a mais humana das campanhas publicitárias do momento: "É FEITO DE FUTURO".
Os Robôs não comem, não dormem, não pensam no futuro.
Na era da IA, robôs são fantásticos em combinar informações do passado com velocidade e volume incompatíveis com a capacidade humana.
A IA funciona como extensões habilitadoras da inteligência humana, como o garfo e a faca são extensões das mãos, ou como a caneta e o lápis são extensões dos dedos.
Confesso que o meu Presente já é Feito com IA
Meus Amados "robôs que me poupam tempo" , já não posso viver sem IA no meu dia a dia, meu dia a dia é " FEITO DE IA''. Já não consigo trabalhar sem vocês.
Meu Grande auxiliar de poupar tempo. Digo o que quero e com experiência e pensamento critico! Faço as escolhas à luz do portfólio de experiências. Saber perguntar é o desafio diário para testar a IA.
Os humanos podem usar a criatividade e o pensamento crítico para desenvolver novas tecnologias, enquanto os robôs podem usar sua capacidade de processamento de informações para automatizar tarefas e ajudar tomar decisões rápidas.
A imaginação vale mais que o conhecimento. Conhecimento em Estoque é Vaidade!
Entretanto, como dizia Albert Einstein: "A imaginação é mais importante que o conhecimento". O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abrange o mundo inteiro, estimulando o progresso, dando à luz à evolução. Movido pelas perguntas.
Agrego uma informação interessante em estudo realizado pela Page Personnel, consultoria de recrutamento. A pesquisa revela que 90% das promoções e demissões nas empresas acontecem em função das Power Skills, o conjunto de habilidades de hard skills com soft skills.
E mais. De acordo com uma pesquisa da Harvard University, Carnegie Foundation e Centro de Pesquisas de Stanford, 85% do sucesso dos profissionais é resultado do desenvolvimento das Power Skills, em especial para as soft skills, sendo que apenas 15% é proveniente das habilidades exclusivamente de conhecimentos técnicos, as hard skills.
Ao fim e ao cabo, a IA está aí para realizar tarefas que talvez nunca tenham sido, de fato, humanas.
E mais: se os algoritmos são criados por nós, será que, no fundo, a IA não está apenas revelando a melhor face do que podemos fazer — e fazer cada vez melhor?
* Conselheiro em Negócios, Board Member, B-Level, membro do Conselho Editorial da Revista da FUNCEX (Fundação de Comércio Exterior do Brasil).
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