Papa Wojtyla esconjurou a caterva vermelha
MONTANHAS DA JAQUEIRA - De nome de batismo Karol Wojtyla, o Papa polonês João Paulo II foi considerado como a maior autoridade moral do século 20. Pontificou de 1978 até 2005. Na linguagem comum era chamado de peregrino da paz. O Papa Wojtyla esconjurou a caterva vermelha comunista.
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Ao modo do personagem mitológico Atlas, que transporta o mundo nos ombros, o líder espiritual e chefe de Estado Karol Wojtyla enfrentou e desmontou, nos anos 1980, a cortina de aço do comunismo no Leste Europeu, a partir de sua pátria-mãe a Polônia. Desencadeou o efeito dominó que culminou com o desmonte do famigerado Muro de Berlim em 1989 e a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o maldito legado stalinista, em 1991. Foi um revolucionário do bem, sabido que existem os revolucionários do mal.
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Em 2015, numa visita à Bolívia, o Papa Francisco confraternizou com o cocalero Evo Morales e recebeu dele de souvenir um crucifixo na forma do símbolo comunista da foice e martelo. Se eu fosse o Papa teria quebrado a peça comunista na cabeça do cocalero para repelir a blasfêmia. Ele apenas sorriu, condescendente, e levou o mimo para o Vaticano. Em meio a uma guerra feroz e crise humanitária com milhões de seres humanos na Ucrânia, o Papa globalista Francisco pede orações e distribui água benta. Globalismo é a nova variante do socialismo, ideologia que fracassou no mundo inteiro.
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Para o bem e para o mal, o ditador sanguinário Vladimir Putin está mudando a geopolítica de defesa na Europa, na Ásia e na América. Acontece uma nova corrida armamentista global. É aquela velha história, se queres a paz … para bellum!
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Graças a Zeus vivemos nesta Pátria mãe gentil, Brazil, um território sem guerras e sem convulsões da natureza, vírgula. O povo brasileiro é ordeiro e pacífico, ponto e vírgula. Na falta de bombardeios e mísseis tipo os lançados pelo czar assassino Vladimir Putin na Ucrânia, bombinhas atômicas de corrupção explodem todos os dias por baixo dos panos nos orçamentos superfaturados, nas propinas das licitações, nas canetadas de assalto aos cofres públicos.
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Durante um ano de guerra na Ucrânia, no Afeganistão e na Faixa de Gaza, aliás, em tempos de paz no Brazil mais de 40 mil almas vão para o além de morte matada, “de susto, de bala ou vício”, como diz a cantiga. Esta é uma sociedade criminogênica, um sociedade doente, geradora de crimes por si mesma. Os cemitérios são nossos corredores anti-humanitários.
* Jornalista
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