Sáb, 06 de Dezembro

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Rodovias Federais

Sertão de Pernambuco: PRF realiza maior apreensão de madeira ilegal em rodovias federais da história

Quantidade de madeira ilegal apreendida é suficiente para construir mais de 700 telhados de casas populares

Intitulada de Rotas da Madeira, a operação constatou diversas irregularidades nas rodovias federaisIntitulada de Rotas da Madeira, a operação constatou diversas irregularidades nas rodovias federais - Foto: PRF/Divulgação

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou a maior apreensão de madeira ilegal do país, durante operação realizada no Sertão de Pernambuco, durante o mês de agosto. Ao todo 2.043 metros cúbicos do produto, que era transportado por 39 caminhões, foram apreendidos. 

De acordo com informações da PRF, o total de madeira ilegal apreendida era suficiente para construir mais de 700 telhados de casas populares.

Intitulada de Rotas da Madeira, a operação constatou diversas irregularidades nas rodovias federais entre 17 e 31 de agosto.  As principais foram divergência na espécie e no volume declarados, a falta de documentação ambiental e fiscal, além do transporte de espécie proibida de ser comercializada.



As infrações verificadas caracterizam o crime de vender, ter em depósito, transportar ou guardar madeira sem licença válida, que prevê pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa. Foram emitidos Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) pelo transporte irregular do produto.

Balanço
No ano passado, a PRF apreendeu 36.547m³ de madeira clandestina no Brasil. Este ano, já foram 19.173 m³. 

Pernambuco faz divisa com cinco estados e tem intensificado a fiscalização para coibir essa prática. No ano passado, foram apreendidos 1.294 m³ de madeira irregular, enquanto neste ano já foram retirados de circulação 2.982 m³ do produto. 

A madeira apreendida é encaminhada aos órgãos ambientais e doada a instituições beneficentes, entidades científicas e de ensino. 

Rotas da Madeira
A operação foi realizada por equipes da PRF de Pernambuco, Brasília, Piauí e Maranhão, além de contar com o apoio de agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH). 

As ações também contaram com o apoio do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) e do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). 

A iniciativa antecede a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que acontecerá no mês de novembro, em Belém, no Pará.


Com informações da assessoria*

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