Procurador-geral da Espanha será julgado por supostamente vazar documentos judiciais
Partido Popular (PP), o principal grupo de oposição de direita, acusou os aliados de Sánchez de orquestrar o vazamento para prejudicar Ayuso, uma figura ascendente da direita espanhola
O Supremo Tribunal Espanhol rejeitou, nesta terça-feira (29), um recurso do procurador-geral para evitar ir a julgamento por supostamente ter vazado documentos judiciais contra o marido da presidente da Comunidade de Madri, Isabel Diaz Ayuso (PP, direita), em mais um revés para o presidente do governo, Pedro Sánchez.
Álvaro García Ortiz deverá ir a julgamento por suposto crime de divulgação de segredos relacionados ao vazamento de um e-mail referente a Alberto González Amador.
No ano passado, a imprensa espanhola publicou um suposto rascunho de acordo entre a Procuradoria-Geral e o advogado de González Amador, um empresário que está sendo investigado por suposta fraude fiscal.
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Segundo essas informações, Amador teria mencionado um possível acordo de culpabilidade em que admitiria os supostos crimes em troca de evitar um julgamento.
O Partido Popular (PP), o principal grupo de oposição de direita, acusou os aliados de Sánchez de orquestrar o vazamento para prejudicar Ayuso, uma figura ascendente da direita espanhola.
O Supremo Tribunal iniciou uma investigação contra Ortiz em outubro do ano passado após uma denúncia de Amador, cuja empresa prestava serviços de saúde e viu seus rendimentos dispararem durante a pandemia de Covid-19.

