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Operação

São Lourenço da Mata: Polícia Civil identifica grupo criminoso envolvido em duplo homicídio

Suspeitos pelos assassinatos Rebeca de Santana Alves e Bruna Lorhayne Mesquita dos Santos faziam parte do Controle Urbano da Prefeitura do município

Delegada Juliana Bernat, titular da 10ª Delegacia de Homicídios; delegado Eduardo Cavalcanti, adjunto da 10ª DPH, delegado Ivaldo Pereira, delegado Eduardo Cavalcanti, adjunto da 10ª DPH, e delegado André Luna.Delegada Juliana Bernat, titular da 10ª Delegacia de Homicídios; delegado Eduardo Cavalcanti, adjunto da 10ª DPH, delegado Ivaldo Pereira, delegado Eduardo Cavalcanti, adjunto da 10ª DPH, e delegado André Luna. - Foto: PCPE/Divulgação

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) deflagrou uma investigação a respeito de um duplo homicídio que ocorreu no dia 12 de setembro, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.

Em coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (23), a PCPE afirmou que localizou os suspeitos pelos assassinatos Rebeca de Santana Alves e Bruna Lorhayne Mesquita dos Santos.

As duas mulheres foram mortas a pauladas, o que caracteriza o crime como um homicídio qualificado pela tortura.

De acordo com a investigação, os três homens identificados fazem parte da fiscalização do Controle Urbano da Prefeitura de São Lourenço da Mata.

Titular da 10ª Delegacia de Homicídios, a delegada Juliana Bernat contou que a operação também identificou o envolvimento de uma quarta pessoa que já foi preso. O suspeito contava com um mandato de prisão preventiva anterior ao crime.

"Descobrimos que os autores do homicídio são três integrantes do Controle Urbano da Prefeitura, junto com um outro traficante que já era bastante conhecido da região", disse.

Os homens chegaram a registrar o duplo homicídio em suas redes sociais. Após a identificação da autoria do crime, os suspeitos foram presos pela PCPE.

"No decorrer da investigação, nós chegamos a esses três autores da Prefeitura que trabalham no controle urbano, onde eles próprios registraram o crime, depois postaram nas redes sociais. Eles tinham certeza da impunidade", completou a delegada.

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