Sáb, 06 de Dezembro

Logo Folha de Pernambuco
estados unidos

Segurança é reforçada em Washington após morte de funcionários da embaixada israelense

As autoridades locais investigam o ataque "como um ato de terrorismo e um crime de ódio"

Uma van da polícia de Nova York está estacionada em frente ao Templo Emanu-El, na esquina da Rua 65 Leste com a Quinta Avenida, em 23 de maio de 2025, após um tiroteio que deixou duas pessoas mortas em WashingtonUma van da polícia de Nova York está estacionada em frente ao Templo Emanu-El, na esquina da Rua 65 Leste com a Quinta Avenida, em 23 de maio de 2025, após um tiroteio que deixou duas pessoas mortas em Washington - Foto: Timothy A. Clary / AFP

Os Estados Unidos reforçaram, nesta sexta-feira (23), a segurança em escolas e edifícios religiosos na capital, Washington, enquanto o país se recupera do ataque que matou dois funcionários da embaixada israelense do lado de fora de um museu judaico.

O homem, de 31 anos, acusado do duplo homicídio na quarta-feira passada gritou "Palestina Livre!" quando a polícia o levou embora.

"Em Washington D.C., vocês verão uma presença maior de policiais na comunidade; vocês nos encontrarão perto das nossas organizações religiosas", disse a chefe da Polícia Metropolitana (MPD), Pamela A. Smith, a repórteres.

"Vocês verão uma presença maior perto de nossas escolas e lugares como o Centro Comunitário Judaico de Washington D.C. Nos solidarizamos com a nossa comunidade judaica", acrescentou.

As autoridades locais investigam o ataque "como um ato de terrorismo e um crime de ódio". Uma audiência preliminar para o suposto assassino Elías Rodríguez, natural de Chicago, está marcada para 18 de junho.

O presidente Donald Trump, que falou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, postou nas redes sociais que o ataque foi claramente antissemita.

A agressão, que ocorreu a apenas 1,6 km da Casa Branca, gerou indignação internacional. Israel atribuiu o ataque às críticas europeias à sua ofensiva em Gaza.

As vítimas do ataque de quarta-feira, o cidadão israelense Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, uma funcionária americana da embaixada, planejavam se casar.

A prefeita de Washington, Muriel Bowser, convocou seu conselho inter-religioso, líderes judaicos locais, vereadores e autoridades policiais na quinta-feira para coordenar a resposta comunitária.

"Temos uma longa trajetória e muita experiência na nossa cidade trabalhando com organizações judaicas em segurança e proteção", disse em entrevista coletiva.

Veja também

Newsletter