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Thiago Caffé finalmente tem home care com assistência 24 horas

O paciente sofre com problemas neurológicos graves devido a um atropelamento que o vitimou quando ainda adolescente, aos 14 anos. A volta da assistência contínua é resultado do cumprimento de uma decisão judicial

Parentes de Thiago Caffé buscam na Justiça que o atendimento continue a ser realizado em casaParentes de Thiago Caffé buscam na Justiça que o atendimento continue a ser realizado em casa - Foto: Felipe Ribeiro/Arquivo Folha

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) retomou, enfim, nesta sexta-feira (3), os serviços de home care com assistência 24 horas ao paciente Thiago Caffé, de 30 anos. Ele sofre com problemas neurológicos graves devido a um atropelamento que o vitimou quando ainda adolescente, aos 14 anos. A volta da assistência contínua é resultado do cumprimento de uma decisão judicial imposta pelo juiz à frente do caso, Mozart Valadares Pires, sob a condição de bloqueio dos recursos da SES em caso de descumprimento.

A reviravolta no caso ocorreu após consulta no Hospital Memorial São José, no bairro do Derby, no Centro do Recife, onde o laudo médico comprovou que Thiago não teve alteração no nível de complexidade, contrariando a versão do órgão estadual. O Estado havia suspendido o acompanhamento contínuo depois de avaliar o quadro do rapaz como sendo de baixa complexidade e não mais de alta.

Para a mãe de Thiago, Regina Caffé, 58 anos,o sentimento é de alegria, mas também de alívio. "Graças a Deus, meu filho voltou a ter assistência 24 horas. Estávamos na expectativa. Esse apoio está sendo muito importante. Quero agradecer a todo mundo que me ajudou nessa luta", declarou, emocionada. A assistência chegou por volta das 15h30 à casa da família de Thiago, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife.

O serviço de home care será acompanhado pela Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps), responsável por enviar o laudo médico do Hospital Memorial São José à Justiça, o que implicou na decisão judicial. "Ficaremos de olho. Queremos saber se a SES vai prestar a assistência necessária, de acordo com o que é pedido no laudo", afirma.

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