Qui, 25 de Dezembro

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Política

Advogado criminalista Antônio Pitombo surge para AGU

Pitombo é especialista em casos de lavagem de dinheiro e evasão de divisas e trabalhou “de graça” para Bolsonaro no inquérito e na ação penal que tramitam sobre o capitão da reserva no Supremo Tribunal Federal (STF)

Antônio Pitombo, advogadoAntônio Pitombo, advogado - Foto: Divulgação

Na esteira da composição dos ministérios do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), as indicações para a pasta da Agricultura e para a Advocacia-Geral da União (AGU) devem ser anunciadas ao longo dessa semana. Amanhã, junto ao grupo político do PSL, Bolsonaro desembarca em Brasília, pela primeira vez após a eleição, o que deve intensificar as conversas para outras nomeações.

Segundo informações de bastidores, o advogado criminalista Antônio Pitombo deve ser escolhido para a AGU. Pitombo é especialista em casos de lavagem de dinheiro e evasão de divisas e trabalhou “de graça” para Bolsonaro no inquérito e na ação penal que tramitam sobre o capitão da reserva no Supremo Tribunal Federal (STF).

Já para a Agricultura - onde a fusão com Meio Ambiente é praticamente descartada - avaliam-se os nomes do deputado federal Jerônimo Georgen (PP) e do engenheiro agrônomo e ex-deputado Xico Graziano. A cúpula do novo governo vem precisando de tato para formular essa indicação, de modo a não gerar insatisfações junto aos representantes do agronegócio.

Também era esperada a fusão dos ministérios do Desenvolvimento Social e de Direitos Humanos para uma nova estrutura, onde seria acomodado o senador não reeleito Magno Malta (PR-ES), mas o termômetro dos bastidores parece ter esfriado sobre a indicação de Malta, após o fim de semana.

O parlamentar do PR garantiu que estaria à frente de alguma pasta, seja o denominado "Ministério da Família" ou a Secretaria Geral da Presidência. Tendo o pastor Silas Malafaia como "anjo da guarda", o senador tem acompanhado de perto as movimentações do presidente eleito, a ponto de ficar quase incomunicável com a imprensa nos últimos dias, e esse esforço seria encarado como uma forma de vencer resistências internas ao seu nome, inclusive do vice, general Hamilton Mourão (PRTB).

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