Dom, 07 de Dezembro

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MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Após saída de Lupi e incômodo no PDT, Gleisi diz que partido é "fundamental na base do governo"

Ministra afirmou que também tem conversado com lideranças do partido para superar atrito provocado pela perda de espaço na Esplanada

Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações InstitucionaisGleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais - Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Em meio aos atritos provocados pela demissão de Carlos Lupi do comando da pasta da Previdência Social, a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria das Relações Institucionais, afirmou que o PDT "é fundamental para a base do governo".

Em entrevista à CNN, ela também afirmou que o Planalto trabalha para resolver o incômodo provocado na bancada do partido provocado o afastamento do auxiliar de Lula após o escândalo do INSS.

Ao comentar sobre o ocorrido, Gleisi também se referiu ao PDT como "um aliado histórico" e disse que estaria "fazendo de tudo" para que o partido esteja junto de Lula em 2026.

Ao Globo, o deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), que dirigiu o partido interinamente nos últimos dois anos, afirmou que “a princípio não há rompimento”, mas que a discussão sobre o relacionamento com o governo “vai acontecer mais cedo ou mais tarde”.

— Realmente, deixou bastante incômodo na bancada a maneira como Lupi foi tratado. Wolney tem amizade muito forte com Lula há muito tempo, e é uma pessoa querida de todos nós (deputados do PDT), mas a indicação dele não passou pelo partido — afirmou Figueiredo.

Já o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), que manteve relação amigável com Lupi mesmo com a entrada do PDT no governo Lula após as eleições de 2022, reagiu à nomeação de Wolney Queiroz como novo ministro chamando a situação de “indignidade inexplicável”. A manifestação de Ciro ocorreu em um comentário nas redes sociais do próprio partido, que anunciava a troca no ministério.

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