Dom, 07 de Dezembro

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ALTA HOSPITALAR

Ex-presidente Jair Bolsonaro deixa hospital 21 dias após cirurgia no intestino

Ex-presidente teve alta hospitalar neste domingo (4)

Ex-presidente Jair Bolsonaro teve alta hospitalar neste domingo (4)Ex-presidente Jair Bolsonaro teve alta hospitalar neste domingo (4) - Foto: Instagram/Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve alta neste domingo (4), 21 dias após fazer uma cirurgia de 12 horas no intestino em função de uma obstrução. Ele já deixou o hospital.

O boletim médico divulgado ontem já indicava a melhora do quadro de saúde e a possibilidade de que ele deixasse a internação nos "próximos dias".

De acordo com o texto, Bolsonaro estava reagindo com boa aceitação da dieta pastosa, mantendo a programação para início de dieta por via oral.

 

"Segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Permanece a orientação de restrição de visitas, com previsão de alta hospitalar nos próximos dias", informou o boletim. Conforme o hospital, Bolsonaro estava estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada.

Bolsonaro já havia deixado a UTI na tarde da última quarta-feira, após 17 dias de cuidados intensivos.

Esta foi a sexta operação realizada desde 2018, quando foi vítima de uma facada durante a campanha na qual se elegeu presidente da República. Todas as cirurgias foram feitas em decorrência da sequela desse ferimento.

O ex-presidente foi submetido a uma cirurgia no mês passado para desobstruir parte do intestino no hospital DF Star, em Brasília.

A intervenção de “grande porte” para descolar as chamadas “aderências” no órgão e reconstruir a parede abdominal durou cerca de 12 horas e foi concluída sem intercorrências, segundo a equipe médica responsável.

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O procedimento, uma “laparotomia exploradora”, consiste em cortar o abdome para examinar os órgãos internos. No caso do ex-presidente, houve o diagnóstico de retenção do trânsito do intestino.

O objetivo, então, foi desfazer as “aderências” que bloquearam a digestão do paciente. Depois, houve a reconstrução da parede abdominal, feita para reforçar a musculatura dessa parte do corpo.

Segundo médicos da equipe responsável pela cirurgia, a obstrução intestinal era resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento.

O ex-presidente passou mal no Rio Grande do Norte, após sentir os efeitos da retenção intestinal, e foi transferido no dia seguinte para o Distrito Federal.

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