Seg, 22 de Dezembro

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Análise

Com Cristo Redentor no oxigênio, revista britânica fala de década sombria do Brasil

Crises sanitária, econômica, política e ambiental do País repercutem internacionalmente

Ilustração da capa da revista The EconomistIlustração da capa da revista The Economist - Foto: Reprodução

Estampando na capa a imagem do Cristo Redentor com uma máscara de oxigênio, revista britânica “The Economist” traz um material especial na edição de junto, divulgada nesta quinta-feira (3), falando sobre a década sombria vivida pelo Brasil. 

A publicação cita que “uma década atrás, o País estava cheio de dinheiro do petróleo e foi premiado com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016". O cenário, que parecia promissor, se transformou. O material sintetiza que “o declínio do Brasil foi chocantemente rápido”. 

O relatório frisa que "os hospitais estão lotados, as favelas ecoam tiros e um recorde de 14,7% dos trabalhadores estão desempregados”. E que dificilmente esse curso trágico será mudado caso o presidente Jair Bolsonaro seja reeleito no pleito de 2022. 

Sem apontar um possível sucessor para o cargo, a revista aponta que a mudança no comando do País é uma prioridade urgente para reverter as crises econômica, sanitária e ambiental.
 

A publicação aponta que os problemas que vinham sendo enfrentados no Brasil foram agravados com o instigo autoritário do presidente. E avaliou ainda as influências do crime organizado e das lideranças evangélicas. 

 

O ex-presidente Lula também é citado no relatório. Um dos textos diz que ele "deveria oferecer soluções, não saudades” e faz algumas críticas aos anos de gestão do petista. 

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