"Condução coercitiva como se eu fosse bandido", diz Silas Malafaia em vídeo
Polícia Federal diz que pastor é suspeito de envolvimento em lavagem de dinheiro
O pastor Silas Malafaia usou sua conta no Twitter para se defender das acusações da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (16). "A Polícia Federal na minha casa, minhas netas chorando", protestou. "A minha indignação é por tentarem me envolver com canalha, corrupto, bandido e ladrão", reclamou, em um vídeo postado em sua conta oficial.
A informação foi divulgada na manhã desta sexta. Em meio às investigações da operação Timóteo, o nome do pastor Silas Malafaia foi citado pela PF como suspeito de participar da lavagem de dinheiro ao, supostamente, ter recebido valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. Ele é suspeito ainda de emprestar contas da instituição dele para ajudar a ocultar dinheiro e foi levado coercitivamente para depor.
No vídeo, Malafaia contou que, em 2013, recebeu uma contribuição de um homem chamado Jader, integrante da igreja Embaixada do Reino, do balneário Camboriú, em Santa Catarina. "Declarei na minha conta pessoal e na conta da minha esposa, conta conjunta. Por que não recebi intimação para prestar depoimento? Condução coercitiva como se eu fosse bandido e estivesse envolvido nisso? Se tivesse dois, três, quatro, cinco, dez cheques, dava para desconfiar. Um cheque que recebo de oferta como recebo de muitas pessoas! Declaro e pago imposto de renda e agora estou sendo achincalhado nas redes sociais", argumentou o pastor.
Assista ao vídeo na íntegra:
Para ele, a causa disso é o fato de ele ter "um partido forte em questão de abuso de autoridade". "Estamos num estado policialesco em que a reputação de um cidadão é jogada na lama. Que democracia é essa? Que estado de direito é esse? Como se eu tivesse envolvido com os canalhas!"
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