Sex, 05 de Dezembro

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Defesa de Bolsonaro entrega a Moraes atestado médico após exames em hospital de Brasília

Ex-presidente foi diagnosticado com duas infecções pulmonares, além de esofagite e gastrite persistentes

O ex-presidente Jair Bolsonaro acena para apoiadores ao chegar para realizar exames médicos no Hospital DF Star, em BrasíliaO ex-presidente Jair Bolsonaro acena para apoiadores ao chegar para realizar exames médicos no Hospital DF Star, em Brasília - Foto: Evaristo Sa/AFP

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou nesta segunda-feira ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o atestado médico que confirma sua ida a um hospital particular de Brasília no último sábado, para a realização de exames.

Moraes havia autorizado Bolsonaro a deixar a prisão domiciliar para o procedimento, com a condição de que o relatório médico fosse apresentado em até 48 horas.

O documento informa que o ex-presidente passou por exames de urina, sangue, endoscopia, tomografia, ecocardiograma, ultrassonografia e colonoscopia.

Os médicos diagnosticaram duas infecções pulmonares, além de esofagite e gastrite persistentes, que exigem tratamento contínuo.

"Os exames evidenciaram imagem residual de duas infecções pulmonares recentes possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. A endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensas, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo", diz o boletim. 

Também recomendaram a manutenção de cuidados contra hipertensão, aterosclerose nas carótidas e coronárias, dislipidemia e refluxo, além de medidas preventivas contra broncoaspiração.

"Deverá seguir com o tratamento da hipertensão arterial, da doença aterosclerótica das artérias carótidas e artérias coronárias, da dislipidemia e do quadro de refluxo e esofagite, com medidas preventivas de broncoaspiração", diz o atestado médico.

Moraes já havia autorizado que os médicos indicados por Bolsonaro o acompanhassem em casa, sem necessidade de comunicação prévia ao Supremo, desde que observadas as medidas cautelares.

Em caso de internação urgente, o ministro determinou que o STF seja informado em até 24 horas, com comprovação médica.

Bolsonaro ainda sofre complicações decorrentes da facada sofrida em 2018, durante a campanha presidencial. Desde então, passou por nove cirurgias e foi internado pelo menos 13 vezes.

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