Élcio de Queiroz vai ser ouvido como testemunha em processo de cassação de Chiquinho Brazão
Moraes também autorizou participação, por videoconferência, de major Ronald em sessão
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal ( STF), autorizou que o ex-policial militar Élcio de Queiroz e o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como major Ronald, participem por videoconferência de uma sessão no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, dentro do processo de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ).
Os três estão presos pela suspeita de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Leia também
• Caso Marielle: STF decide nesta semana se torna réus irmãos Brazão e delegado
• Supremo julga nesta semana denúncia do caso Marielle
• Caso Marielle: ONG desiste de emenda de Chiquinho Brazão após ser citada em relatório da PF
Élcio e Ronald serão ouvidos como testemunhas. A data de sessão ainda não foi definida. Os dois estão presos no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e no presídio federal de Mato Grosso do Sul, respectivamente. Eles foram apontados como testemunhas por Chiquinho Brazão.
O processo de cassação foi aberto pela Câmara em maio e está agora na fase de instrução probatória. O pedido para autorizar a participação das testemunhas foi encaminhado ao STF pelo presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA).
Élcio dirigia o carro em que estava Ronnie Lessa, que matou Marielle e o motorista Anderson Gomes. Os dois admitiram a participação no crime e fecharam acordos de delação premiada.
Élcio, no entanto, afirmou não saber quem era o mandante. A participação de Chiquinho e seu irmão, o conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foi relatada por Lessa. Os dois negam.