Terço dado a Lula não foi presente do papa, diz Vaticano
Veículos de comunicação da Santa Sé esclareceram o caso: "A visita era pessoal e não em nome do papa"
Por meio de seus veículos de comunicação oficiais, o Vaticano desmentiu, nesta terça-feira (12), que o terço entregue pelo advogado argentino Juan Grabois ao ex-presidente Lula, preso desde abril na sede da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, seria um presente enviado pelo papa Francisco. "A visita era pessoal e não em nome do papa", afirma a nota publicada pela Santa Sé.
Grabois, que é consultor do órgão vaticanista Pontifício Conselho Justiça e Paz, é conterrâneo do papa e conhecido na Argentina pelo trabalho com movimentos sociais, principalmente o Movimento dos Trabalhadores Excluídos, do qual é fundador. Ele foi barrado de visitar o petista na segunda-feira (11) e entregou o terço supostamente enviado pelo papa.
Leia também:
Consultor do Vaticano é impedido de visitar Lula e envia rosário 'em nome do papa Francisco'
Confira a entrevista de Juan Grabois
Segundo o Vaticano, o terço foi abençoado pelo sumo pontífice e objetos como este costumam ser "levados a tantos prisioneiros do mundo sem entrar no mérito das realidades particulares".

