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Acidentes de crianças em lazer são principais causas de traumas e mortes na infância

Afogamentos, quedas e acidentes no trânsito: como prevenir os riscos que mais ameaçam a vida das crianças

Foto: Canva

Acidentes entre as crianças e jovens são as principais causas de morte na infância. Dentre os problemas mais presentes, estão aqueles causados por quedas bruscas, como tombos durante a utilização de piscinas, bicicletas, skates, patins e outros brinquedos com rodinha.

 

Os pais precisam ficar atentos com seus filhos em qualquer época do ano e ter cuidado redobrado.

 

Nesta segunda-feira (04), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a neurocirurgiã pediátrica, Amanda López. Ele falou sobre os acidentes infantis.

 

Acompanhe a entrevista através dos players abaixo

 

 

 

A neurocirurgiã pediátrica iniciou a conversa alertando para o cuidado com os acidentes infantis

 

"É uma atenção constante, porque podem levar a óbito — não só à morte, mas a sequelas definitivas. A gente tem que preservar nossas crianças da melhor forma possível, prevenindo os acidentes."

 

Neurocirurgiã pediátrica Amanda López/Foto: Acervo Pessoal/Divulgação

 

A dra. Amanda López destacou os acidentes de trânsito como principal causador de acidentes infantis graves

 

"A gente tem que falar dos acidentes de carro, no trânsito. Muitas pessoas se preocupam em proteger as crianças nas estradas, quando vão fazer viagens longas. Mas, pela minha experiência, vejo muito mais acidentes no dia a dia, em pequenos trajetos."

 

A neurocirurgiã também fez orientações para a prevenção dos afogamentos infantis

 

"Não podemos esquecer dos afogamentos, porque sempre há notícias de alguma criança que se afogou. A gente se preocupa muito com o cuidador, que não deve ingerir bebida alcoólica e deve estar sempre vigiando."

 

A neurocirurgiã pediátrica Amanda López deixou um alerta para os responsáveis por crianças

 

"90% dos acidentes são preveníveis. Então, a gente não pode lidar assim: 'Ah, foi uma catástrofe, foi algo como se não tivéssemos responsabilidade por isso.' Não. A gente tem, sim, responsabilidade."

 

Ela ainda complementou

 

"Se 90% dos acidentes são preveníveis, então o adulto que está tomando conta da criança é responsável por evitar essas situações. Estamos aqui repassando a informação para que esses acidentes não ocorram."

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