Apendicite em crianças
O entrevistado desta segunda-feira (9) foi o Cirurgião pediátrico, Arthur Aguiar
A apendicite é um dos problemas que mais afeta crianças acima de 4 anos de idade, com pico na adolescência e adultos jovens. Trata-se de um quadro de infecção de um pequeno órgão chamado apêndice, um fino tubo de aproximadamente nove centímetros, que provém do intestino grosso. A doença é super rara em recém-nascidos. Uma coisa comum é ter uma pedrinha de cocô, chamada “fecalito” entupindo a luz, o interior do apêndice e causando a apendicite. Para dar mais detalhes sobre este assunto, o âncora Jota Batista conversou com o cirurgião pediátrico, Arthur Aguiar.
O cirurgião Arthur Aguiar explicou que a apendicite é a causa mais comum de cirurgias em crianças e adolescentes. Para o médico, ainda é um mistério o porquê de algumas pessoas desenvolverem a inflamação da apendicite e outras não, porém alertou que quem tem histórico familiar tem um agravante.
Quando seus pais, seus tios teve apendicite você tem um risco aumentado de ter mais que outras pessoas. Dietas ricas em carboidratos, pouca fibra e pacientes que têm tendência à constipação têm um risco aumentado. Lembrando que isso não quer dizer que você tendo algo disso que falei você terá apendicite”, disse.
Cirurgião pediátrico Arthur Aguiar
O médico Arthur explicou que quando a apendicite é em adolescentes e adultos é mais fácil se fazer o diagnóstico. Ele também alertou que ao sentir os sintomas é necessário procurar atendimento médico o mais rápido possível.
A dor começa como um mal estar no abdome e com o tempo começa a ficar localizada na parte inferior direita ( da barriga). As vezes vem associado com outros sintomas como vômitos, febre e diarréia. As crianças não verbalizam o que está sentindo, por isso temos uma maior dificuldade”, alertou o médico.
Arthur Aguiar continuou explicando que a apendicite é dividida em dois graus: a simples, que são as iniciais e as complicadas.
No caso da complicada, o paciente pode ficar mais tempo internado, pode ficar com alguma secreção que não foi vista no exame e voltar a sentir dor”, finalizou o médico.
Você acessa a entrevista na íntegra clicando no player abaixo ou no seu agregador de podcast preferido.


Cirurgião pediátrico Arthur Aguiar