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ENGASGOS

Férias: riscos de engasgos em crianças

De acordo com o cirurgião torácico Rafael Tavares, crianças pequenas são os mais suscetíveis a esse problema

Cirurgião torácico, Rafael Tavares.Cirurgião torácico, Rafael Tavares. - Foto: Divulgação/Secitor

Nas férias, o risco de engasgo (broncoaspiração), aumenta devido ao uso de brinquedos inadequados e alimentos que podem comprometer as vias aéreas. De acordo com o cirurgião torácico Rafael Tavares, crianças menores de 4 anos são mais vulneráveis a engasgos ou aspirações inesperadas, sendo essencial a supervisão constante para evitar situações de emergência.


Os riscos com engasgos são maiores, que podem ocorrer quando alimentos, líquidos ou objetos são aspirados para a traquéia, podendo causar dificuldades respiratórias e chiados no peito. Em casos graves, é necessário buscar atendimento médico imediato ou realizar a manobra de Heimlich, segundo o especialista. 


Casos persistentes de engasgos, como pneumonia de repetição ou dificuldade respiratória, podem exigir intervenção cirúrgica. Recomenda-se que, ao notar esses sinais, os responsáveis procurem ajuda emergencial. Cuidados simples nas férias, como escolher brinquedos adequados e evitar alimentos de risco, fazem toda a diferença na segurança dos pequenos.


No Canal Saúde desta sexta-feira (24), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou com o cirurgião torácico do Secitor, Rafael Tavares, que deu dicas sobre como evitar esse tipo de problema.


Acompanhe a entrevista completa acessando os players abaixo.

 

 

O cirurgião torácico Rodrigo Tavares, passou orientações valiosas sobre a prevenção dos engasgos, que ainda é um motivo que pode levar a óbito em alguns casos  


“Em 2023, a gente teve um relato de 2000 pessoas que foram a óbito por situações de engasgo. Então isso é algo que a gente merece estar orientando, quando um objeto vai pra nossa via aérea, isso não era pra acontecer, a gente precisa prontamente realizar uma manobra, que é a manobra de Heimlich, que deveria ser ensinada nas escolas”


Rafael Tavares explicou que após a manobra de Heimlich, o objeto que estava em uma via aérea principal pode passar para uma via aérea periférica, por isso a importância de procurar uma emergência médica após o ocorrido.


“Se esse objeto sai da via aérea principal e vai pra uma via aérea periférica, vamos ter um segundo momento que podemos ter situações como uma pneumonia de repetição, um chiado localizado no no peito, uma febre que ninguém sabe porque, isso tudo pode ser o objeto impactando na via aérea”


 

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