Intervenção da medicina ortomolecular na doença de Alzheimer
Cerca de 100 mil novos casos de Alzheimer são diagnosticados por ano, segundo o Ministério da Saúde
A Medicina Ortomolecular atua de forma preventiva, protelando os sintomas da doença, atuando para que o indivíduo esteja com seu organismo em bom funcionamento, estimulando a prática de atividade física, esporte, integração social, atitude saudável, cuidados com a alimentação. Atua para manter as taxas ajustadas, como hormônios, minerais, aminoácidos e vitaminas, para que o organismo esteja saudável e em bom funcionamento. Em paralelo, a geriatria já oferece o suporte adequado e necessário ao paciente, principalmente aquele que já se encontra com a doença mais avançada, assim como aos familiares do indivíduo com demência.
A doença de Alzheimer é degenerativa, gradativa, no momento ainda incurável, embora os tratamentos usados para tratá-la possam minorar os sintomas e melhorar a saúde, retardando o declínio cognitivo. Caracteriza-se pela perda das funções cognitivas e grandes alterações do comportamento, sobressaindo uma perda gradual da memória, que pode chegar a ser total.
O sintoma inicial mais nítido é a perda da memória de curto prazo (dificuldade em lembrar fatos recentes), à qual se seguem a diminuição da capacidade de atenção, diminuição da flexibilidade do pensamento e a perda da memória de longo prazo.
É importante a família ao perceber dificuldade de memória num parente próximo, não negligenciar e fazer as averiguações necessárias. Os tratamentos disponíveis até o momento visam desacelerar o curso da doença, principalmente para a manutenção das funções intelectuais e qualidade de vida.
Para falar mais sobre o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou com a médica clínica geral com formação ortomolecular Diana Campos que falou mais sobre a medicina ortomolecular

“A medicina ortomolecular, diferentemente da medicina convencional vê o paciente como um todo e isso faz com que nós possamos fazer intervenções precoces. Nós olhamos o paciente e queremos saber como é que ele dorme, como é que ele come, o estilo de vida que ele tem, quais as doenças que o pai dele e a mãe dele já tiveram, principalmente a mãe. Com essa interrogação bem feita a gente já sabe muito sobre esse paciente, além dos exames convencionais, nós pedimos esses exames mais específicos.”
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“Também é importante frisar que nem toda demência ou esquecimento, declínio cognitivo vai ser Alzheimer. Para ser Alzheimer, nós precisamos de testes mais específicos e ver realmente uma imagem ou a presença de algum sintoma para caracterizar e dar o diagnóstico. Se for diagnosticada tem um processo de preparação e intervenções e atividades físicas, além de dormir cedo, e de não ter muito tempo de tela, administrar seu estresse para que você se proteja e cuide dessa doença que é o Alzheimer.”