Logo Folha de Pernambuco
JOANETES

Joanetes: cuide de forma preventiva, antes que se agrave

Um estudo da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé consultou que 30% da população do país tem joanete

Pés com joanetes aparentesPés com joanetes aparentes - Foto: frepik.com

Os joanetes podem ser causados por diversos fatores, como doenças degenerativas (artrite reumatóide e gota, por exemplo), hereditariedade (pé plano, problemas na articulação etc.) e alterações neurológicas (tais como derrame e paralisia). Um dos principais responsáveis por sua piora, contudo, é o uso frequente de calçados desconfortáveis, que apertam e causam atrito com a região, como os sapatos de bico fino e os de salto alto.

Se você tem joanete, o ideal é que seja acompanhado por um ortopedista. Existem algumas formas de tratamento não cirúrgico para que ele não venha a incomodar. O ideal é atuar na prevenção, com o uso de sapatos confortáveis e evitar salto alto e bico fino. Mas, se o seu joanete é uma realidade, é possível cuidar dele com medidas conservadoras.

O foco é aliviar as dores, inchaços e desconfortos relacionados ao joanete por meio da adequação de calçados para a deformidade, investir em novas atividades físicas, além de adotar algumas medicações analgésicas ou anti-inflamatórias quando indicadas.

A cirurgia minimamente invasiva ou percutânea é a opção quando todos os outros procedimentos foram adotados sem sucesso. A boa notícia é que a cirurgia tem boa recuperação, são feitas incisões bem pequenas na pele para o tratamento. Chama-se cirurgia percutânea e tem geralmente uma boa recuperação para o paciente, com menos desconforto. Tratar o joanete com ou sem cirurgia vai depender do nível de incômodo vivenciado pelo paciente.

Para abordar o assunto com mais informações, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com o ortopedista especialista em pé e tornozelo, Fernandes Arteiro que falou sobre as principais queixas dos pacientes

 Ortopedista especialista em pé e tornozelo, Fernandes Arteiro. Foto: Divulgação

 

“A queixa maior é a dor ao calçar os sapatos fechados principalmente e tem pacientes que têm dor até sem sapatos. Mas esse incômodo vai deformando o osso e isso começa a incomodar a pele na parte de dentro do dedão, isso incapacita os pacientes que não conseguem mais nem fazer pequenos atos, como pequenas caminhadas”
 


Ficou interessado? Ouça o podcast completo acessando o player abaixo

 

 
O especialista deu dicas de calçados
 


“A deformidade quando ela existe não tem muito como a gente prevenir, ela vai progredir por vários fatores, inclusive a hereditariedade. Mas ela pode ser atenuada com uso de calçados mais confortáveis, os ortopédicos. O paciente tem que procurar um calçado que tenha uma camada anterior aquela parte da frente do sapato larga e que não aperte, que não faça aquele bico fino”
 

Veja também

Newsletter