O que pode ser o atraso no desenvolvimento da fala das crianças?
A entrevistada do Canal Saúde desta sexta-feira (23) foi a fonoaudióloga infantil Dryelle Azevedo que alerta os pais para este tipo de observação
Por volta da 12ª semana de gestação o bebê pode ouvir sons, e responder aos sons de fala com movimentos a partir da 24ª semana. O desenvolvimento da linguagem e da fala humana inicia-se muito cedo. Mas muitas questões preocupam os pais, como por exemplo, eletrônicos prejudicam a fala das crianças? Pode ser caso de autismo? Qual a idade que a criança começa a falar? Meu filho não fala, o que faço? Essas são algumas das perguntas que pais ou responsáveis costumam fazer quando percebem que os pequenos estão demorando para se comunicar. Para falar sobre o assunto, o âncora do programa Conexão Noticias, da Rádio Folha FM 96,7 Jota Batista conversou com a fonoaudióloga infantil Dryelle Azevedo.
Fonoaudióloga Dryelle Azevedo. Foto: DivulgaçãoDurante a entrevista, a Dra. Dryelle Azevedo, explicou que a criança não tem preguiça para falar, mas que o atraso na fala é real.
“Nós temos aí o parâmetro do marco de desenvolvimento das etapas de algumas situações que a criança precisa conquistar. O natural é que até um ano e seis meses a criança esteja falando”, explicou a fonoaudióloga.
Para a fonoaudióloga infantil Dryelle Azevedo a falta de estímulo dos pais, pois as crianças desenvolvem a fala com a soma de experiência, ou seja, as crianças memorizam as experiências e vai reproduzindo aquilo é estimulado pelos próprios pais ou responsáveis.
“Quando é uma criança que é pouco estimulada, que fica exposto de maneira excessiva a telas ela vai ter uma dificuldade maior em relação a este desenvolvimento da fala”, disse.
A Dra. Dryelle Azevedo continuou explicando que o uso de aparelhos eletrônicos atrapalham o desenvolvimento da fala e o desenvolvimento social da criança.
“A gente entende que a tela é uma questão Unilateral, ou seja, não está acontecendo uma troca. Muitos pais perguntam: ‘Eu coloco vídeos educativos’. Mesmo assim, a criança precisa trocar com o outro, precisa viver experiências. O uso excessivo é prejudicial”, declarou.
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