Saiba como prevenir as doenças gastrointestinais
Cerca de 20% da população mundial possui problemas gastrointestinais
Muitas vezes, as doenças gastrointestinais têm sintomas corriqueiros como diarreia, refluxo e prisão ventre, mas, podem estar ligados a problemas de saúde mais sérios e, por isso, esses sinais precisam ser avaliados com cuidado. Segundo dados da Organização Mundial de Gastroenterologia, cerca de 20% da população mundial possui problemas gastrointestinais. Para abordar o assunto, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, converso, no Canal Saúde desta sexta-feira (26), com o cirurgião do aparelho digestivo, Sérvio Fidney, chefe do serviço de Cirurgia Geral e Bariátrica do Hospital Agamenon Magalhães.
O médico iniciou a entrevista recomendando que quem sente sintomas gástricos insistentes vá se consultar.
“O trato digestivo vai desde a boca até o reto, então é muito comum nós termos sintomas leves: gastrite, azia, refluxo, dores abdominais, diarreias. Muitas vezes a gente vai levando essa situação, mas é recomendado que essas queixas de forma persistentes precisam ser investigadas por um médico especialista, porque, muitas vezes, algumas doenças mais sérias podem estar camufladas”, declarou.
Sérvio Fidney afirmou, durante a conversa,que é importante diferenciar tipos de doenças gastrointestinais.
“A gente pode separar essas doenças, como em, por exemplo, doença de aumento da acidez do estômago (são sintomas de azia e queimação). Essa queixa recorrente pode predispor a situações mais graves, como neoplasia dos cânceres gástricos. Também tem situações infecciosas, como gastrites, hepatites, que podem gerar inflamações hepáticas mais graves. Alguns parasitas, como as verminoses, esquistossomas, que podem gerar repercussões hepáticas como barriga d’água”, disse o cirurgião.
O especialista abordou, ainda, os males da ingestão de álcool para o sistema gastrointestinal.
“O abuso do álcool leva a uma situação de pancreatite, de inflamação pancreática, e cálculo- pedra na vesícula-; pode acarretar inflamação hepática, gerando esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose. O paciente pode precisar de um transplante de fígado no futuro.
Você acessa a entrevista na íntegra através do player abaixo:

