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Saiba os perigos de não cuidar de fraturas

Um dos riscos é o osso colar com alguma deformação

Foto: Freepik

Apesar de chato, o cuidado e a devida recuperação são parte de um processo de recuperação de uma fratura óssea muito importante para restabelecer o movimento e a vida habitual do paciente. Insistir em não seguir as recomendações do ortopedista no tratamento de fraturas pode causar grandes problemas. Há riscos de osso colar com uma deformação, por exemplo, e atrapalhar a função da articulação do membro.


Em entrevista sobre o assunto ao âncora da Rádio Folha 96,7 FM, Jota Batista, o ortopedista Murilo Nogueira afirmou que em cada faixa etária há uma incidência típica de fraturas, que precisam ser tratadas de acordo com suas especificidades.
 

Ortopedista Murilo Nogueira


“Os idosos são frequentemente acometidos pela osteoporose. Associado a isso, eles têm diminuição da visão, do equilíbrio, da força muscular e da audição, o que os coloca mais vulneráveis a quedas nas suas atividades do dia a dia dentro de casa, no banheiro, na rua, que podem causar fraturas. As fraturas do quadril e do fêmur são as mais temidas porque podem gerar complicações, mesmo quando bem tratadas. Via de regra, são de tratamento cirúrgico, o idoso precisa ser internado. A cirurgia visa que ele volte o mais rápido possível às funções que ele tinha antes”, afirmou o médico. “Nas crianças, o outro extremo do espectro etário onde as fraturas podem acontecer, o perfil já é diferente, elas sofrem fraturas por atividades recreativas e esportivas, eventualmente quedas de bicicletas, de árvores. Não obstante, o tratamento de fraturas em crianças é tão importante quanto nos idosos. Como elas têm o esqueleto em desenvolvimento, tem que se proporcionar as melhores condições possíveis, para que essa criança não fique com uma sequela que possa interferir na função futura, no crescimento e no desenvolvimento correto do aparelho locomotor”, continuou o ortopedista.


Murilo Nogueira diferenciou, ainda, os tipos de tratamento utilizados em casos de fratura óssea.


“As fraturas, de um modo geral, podem ser de tratamento conservador, ou seja, podem ser apenas imobilizadas, ou podem precisar de tratamento cirúrgico quando o tratamento por imobilização não alcança um resultado desejado”, relatou.


A conversa entre Jota Batista e Murilo Nogueira aconteceu no Canal Saúde desta quinta-feira (1º). Você pode acessá-la integralmente através do player abaixo.
 

 

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