Amigo de Liam Payne insiste que cantor estava 'feliz e brincalhão' antes de sua morte
Artista morreu em outubro após cair de sacada do quarto em que estava hospedado, em Buenos Aires
Amigo próximo de Liam Payne, Rogelio "Roger" Nores — agora na mira das autoridades argentinas, acusado de abandono de pessoa seguido de morte e de facilitação de entorpecentes — insiste que quando deixou o cantor no Hotel CasaSur Palermo, em Buenos Aires, uma hora antes de sua morte, ele parecia bem.
Nores, que se apresentava como empresário do ex-One Direction, afirma que esteve algumas vezes no hotel com Liam no dia em que ele morreu, após cair da varanda de seu quarto, em 16 de outubro.
Em entrevista a um documentário produzido pelo site TMZ, Nores diz que checou como Liam estava três vezes durante o dia e, quando saiu, uma hora antes da queda fatal, o cantor parecia feliz e bem, embora um pouco embriagado.
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Autoridades e testemunhas, no entanto, contestam a versão do empresário. A equipe que investiga o caso garante que Liam foi ficando mais perturbado à medida que o dia avançava. Além de beber muito, ele teria mandado mensagens para Roger, supostamente pedindo que o amigo arranjasse cocaína: "Você consegue 6 gramas?".
Outro hóspede, Bret Watson, de Chicago, que estava no hotel para seu casamento, afirma que os convidados de sua festa viram Payne o dia todo, e alega que o cantor parecia cada vez mais embriagado à medida que o dia avançava.
Watson diz que, pouco mais de meia hora antes de Liam cair da varanda, o cantor estava deitado em um sofá olhando para fora quando viu algo em seu computador que o enfureceu. Watson diz que Liam deu um pulo de raiva e bateu o laptop no chão.
Após a confusão, funcionários do hotel teriam agarrado o cantor pelos braços e pernas e o levado de volta para o quarto, onde o deixaram sozinho.
Na mira das autoridades
Além de Nores, o garçom Braian Paiz e o funcionário do hotel argentino Ezequiel Pereyra também foram interrogados pela polícia e enfrentam a mesma acusação, de abandono e facilitação de entorpecentes.
Esta semana, a juíza Laura Bruniard determinou que Esteban Reynaldo Grassi, chefe de segurança do hotel que estava na recepção no momento da morte, e Gilda Martín, gerente do CasaSur, também sejam indiciados.
Embora os detalhes das acusações não tenham sido divulgados, Grassi foi apontado por ter feito uma ligação para emergências sete minutos antes do incidente que resultou na morte do ex-cantor.
Por outro lado, na semana passada foi divulgado que Geoff Payne, pai de Liam, enviou à Justiça argentina um e-mail em que a neuropsiquiatra do cantor, semanas antes da tragédia, informava a Nores que não poderia continuar assistindo Liam.
No e-mail, ela alertava que a mistura de álcool com o antidepressivo poderia ser fatal. Isso demonstra que o ex-integrante do One Direction não recebeu apoio adequado para seu tratamento por parte das pessoas que o cercavam no país.
O ex-cantor da banda juvenil One Direction morreu em 16 de outubro após cair do terceiro andar do hotel CasaSur, onde estava hospedado. A autópsia revelou que ele faleceu devido à queda e que, em seu corpo, havia uma mistura de álcool, cocaína e o antidepressivo sertralina.